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Imbróglio

Juiz pune três torcedores do Remo por violência e veta ida aos jogos

Agência Estado
07 mai 2014 às 17:23

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Três torcedores do Remo, ligados a uma torcida organizada extinta há quatro anos por decisão judicial, estão proibidos de frequentar estádios e praças esportivas durante jogos de futebol do clube paraense pelos próximos três anos. A decisão foi tomada pelo juiz em exercício da 1ª Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares de Belém, Flávio Sanchez Leão.

Integrantes da antiga torcida Remoçada, hoje com o nome de Remista, David Jafferson Maia da Silva, de 26 anos, Nivaldo Cordeiro dos Reis, de 28 anos, e Arinaldo Pureza Mendes, de 31 anos, foram presos pela polícia no dia 26 de abril e indiciados por uma explosão de rojões contra jogadores do Remo durante um treino da equipe no Estádio Baenão, em Belém.

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Segundo o juiz, o crime é de natureza grave, já que envolve violência em estádios de futebol. "Cada vez mais temos verificado atos de barbárie promovidos por torcidas organizadas em um movimento que cada vez mais afasta o público de bem, famílias e crianças dos estádios de futebol, esporte que faz parte da cultura do povo brasileiro", afirmou Flávio Leão.

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O juiz ainda disse que dois dos três acusados estavam presos e alegaram que não tinham condições financeiras para pagar a fiança. Ele mandou soltá-los e deixou de decretar a prisão preventiva dos torcedores porque a pena por crime de explosão, segundo explicou, é de um a quatro anos. Assim, preferiu aplicar a punição "pedagógica" de privá-los de assistir aos jogos, explicando que a sentença tem o objetivo de assegurar a ordem pública, evitar que novos atos de violência sejam praticados pelos acusados, além de garantir a aplicação da lei penal.


Em liberdade, o trio também terá de cumprir outras medidas determinadas pelo juiz, como recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, não portar armas, fazer a comunicação de mudança de endereço, além de comparecimento em juízo sempre que forem chamados. Nos dias em que o Remo jogar, os três torcedores terão de comparecer a uma delegacia policial uma hora antes do apito inicial e sair uma hora após o término da partida.

No depoimento prestado à polícia, Arinaldo Pureza Mendes declarou que nem ele ou seus colegas praticaram qualquer ato de violência contra os jogadores do Remo, apenas cobraram "mais empenho e vontade dentro do campo". Enquanto isso, o presidente do clube, José Costa Araújo, conhecido como Zeca Pirão, que também é vereador em Belém, estaria sofrendo ameaças de agressão física e até de morte por parte de integrantes da torcida Remista.


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