O lateral-esquerdo Júnior César criticou nesta quinta-feira o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, que não quis renovar o contrato do jogador, que se encerrou no fim do ano passado. De acordo com o ala, estava tudo acertando entre as duas partes até que o dirigente desistiu do negócio.
"Isso tudo me pegou até de surpresa. Quando viajei para o Mundial, já estava uma situação já encaminhada, entre meu procurador, o Alexandre Kalil e o Eduardo Maluf. Os membros da comissão técnica até comemoraram a minha permanência", contou Júnior César, em entrevista ao SBT. "De uma hora para outra mudou tudo. Não pedi um centavo de aumento. Se fosse uma proposta para ganhar menos eu continuaria, porque foi um clube que me abraçou."
O lateral, que perdeu a condição de titular no segundo semestre, disse estar indo embora triste de Belo Horizonte. "É uma situação muito lamentável. Não era minha vontade. Minha vontade era ficar no clube, até pelo respeito, pela dedicação que sempre demonstrei, pelo carinho de todo torcedor comigo", disse ele.
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Júnior César revelou ainda que recusou propostas de Palmeiras e Flamengo porque tinha tudo certo para ficar no Atlético. "E o que mais me deixa triste foi isso. Como já tínhamos dado a palavra ao presidente, nós descartamos. Afinal, ele (Kalil) sempre honra com o que ele fala. Só fico triste hoje por ter dispensado oportunidades", lamentou.