Ainda presidente da Conmebol, ao menos até a próxima terça-feira quando será analisada a sua decisão de renunciar pelo Comitê Executivo da entidade, Nicolás Leoz se defendeu das acusações de corrupção ao qual é acusado. O paraguaio, inclusive, é alvo de uma investigação do Comitê de Ética da Fifa.
- Esse é um assunto que não tenho a menor ideia. Eu não roubei um centavo sequer. Investiguem o que quiserem - disse Leoz ao diário chileno "El Mercurio".
O paraguaio é investigado por ter recebido um suborno de US$ 20 milhões (R$ 40,3 milhões) para votar na candidatura do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022. Na entrevista ele chegou a citar o caso envolvendo a extinta empresa de marketing suíça ISL, que teria subornado dirigentes em troca dos direitos de transmissão da Copa do Mundo.
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
- O caso ISL foi há 13 anos. Já está tudo acabado. E para que iria pedir dinheiro? Não tenho nada a ver com isso, que investiguem. Eu votei na candidatura de Espanha e Portugal para 2018 e nos Estados Unidos para 2022 - defendeu Leoz.
O dirigente voltou a destacar que sua renúncia foi motivada somente por motivos de saúde. - Creio que tenho direito de descansar - finalizou o dirigente.
Fontes próximas à Conmebol e às federações sul-americanas já assinalam a saída de Leoz como um fato consumado. Pelo estatuto da entidade o uruguaio Eugenio Figueredo, vice-presidente, assumirá o cargo até a realização de novas eleições.