A mãe do jogador Grafite, do São Paulo, Ilma de Castro Libânio, 51 anos, prestou depoimento na delegacia de Artur Nogueira (SP) na noite desta quinta-feira e reconheceu dois homens suspeitos de seu seqüestro. Josenildo Alves Pereira, 30, e Ubirajara Aquilino de Farias, 34, presos nesta tarde, admitiram a participação no crime e denunciaram um terceiro envolvido, que está foragido.
De acordo com o investigador Jorge Sardel, os dois supostos seqüestradores foram detidos no início da noite desta quinta-feira, graças a uma denúncia anônima. Eles foram encontrados escondidos num buraco próximo a um sítio, na zona rural de Artur Nogueira. Os dois estavam desarmados.
Ilma havia sido encontrada mais cedo pela Polícia Civil, a 151 quilômetros de São Paulo, em uma chácara abandonada. A mãe do atacante são-paulino não tinha ferimentos e foi encaminhada para o hospital de Artur Nogueira para ser medicada. O médico que a recebeu disse que ela estava em estado de choque e recebeu medicamentos para controlar a hipertensão.
Ela saiu do hospital numa cadeira de rodas, de onde foi para a delegacia prestar depoimento e reconhecer os suspeitos. Ilma deixou a delegacia e foi para São Paulo, onde ficará hospedada num hotel até segunda-feira.
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A dona-de-casa foi seqüestrada na tarde de quarta-feira em sua residência em Campo Limpo Paulista, a 60 quilômetros de São Paulo. A casa foi invadida por três homens armados, que amarraram seu marido, Odair, e seu outro filho, Emerson. Imobilizada, ela foi levada para o cativeiro em que foi encontrada hoje.
Fonte: TERRA