Mesmo em meio à disputa da reta final da Libertadores, o Cruzeiro deve enfrentar o Santos neste domingo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, com força máxima. Com exceção de Mayke, desgastado, e Leandro Damião, impedido de atuar por questões contratuais, o técnico Marcelo Oliveira promete escalar o que tem de melhor para o confronto.
"O jogo de Santos tem uma importância significativa porque perdemos o primeiro jogo e porque em uma disputa de pontos corridos é necessário acumular vitórias e pontos. Então, estaremos levando quase todos os jogadores, com exceção do Leandro Damião, que não pode jogar, e o Mayke, que está com um cansaço maior, o que pode se tornar uma contusão. Vou fazer mais um trabalho no sábado para poder escalar um time forte que possa buscar a vitória", comentou.
Depois de garantir a vaga nas quartas de final da Libertadores ao bater o São Paulo, na quarta-feira, o Cruzeiro espera seu adversário, que sairá do confronto entre Boca Juniors e River Plate. Por conta da confusão ocorrida em La Bombonera na quinta-feira, a Conmebol espera um posicionamento do Boca, até este sábado, para então definir se haverá a disputa dos últimos 45 minutos da partida ou se o River será declarado o vencedor.
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Como era de se esperar, o ocorrido na Argentina foi assunto no Cruzeiro nesta sexta-feira. E Marcelo Oliveira fez questão de criticar a postura dos torcedores do Boca, que lançaram gás de pimenta na direção dos jogadores do River quando esses voltavam para o segundo tempo da partida.
"Achei lamentável. Nos indignamos pelo ocorrido porque, nos dias de hoje, pensar que em uma Libertadores, em um clássico de dois clubes tradicionalíssimos, acontecer o que aconteceu... É indignante e preocupante ao mesmo tempo. Mas também acho que pode ser a oportunidade de se punir de forma exemplar e impedir que isso volte a acontecer", disse o treinador.