O presidente da CBF, José Maria Marin, defendeu nesta sexta-feira que a entidade mantenha pagamentos regulares a Ricardo Teixeira, que renunciou ao comando da CBF em março, em meio a denúncias de corrupção. Nos últimos meses, o ex-presidente, que vive em Miami, recebeu mais de R$ 225 mil por um contrato de "consultoria, prestação de serviços e captação de patrocínio".
"Preciso recorrer a ele muitas vezes. Eu tenho 300 contratos em andamentos da CBF", argumentou Marin. "Jamais iria dispensar de ter a meu lado alguém com mais de 23 anos de experiência no comando do futebol brasileiro".
Ao lado de Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, Marin esclareceu que trata-se de um contrato de pessoa física, sem prazo para vencer. Mas ressaltou que pode revogá-lo a qualquer momento desde que notifique Teixeira com 30 dias de antecedência.
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"O Ricardo é uma figura conhecida no mundo todo por seus serviços prestados ao futebol. Foi nosso representante na Conmebol e na Fifa. Trouxe vários títulos para o Brasil. Se não tivesse sido vitorioso talvez eu não o procurasse", disse o atual presidente.
Alvo de denúncias de corrupção no Brasil e no exterior, sob ameaça de exclusão da Fifa e sofrendo grande pressão do governo brasileiro, Ricardo Teixeira alegou problemas de saúde para deixar a presidência da CBF. Marin, como vice-presidente mais velho, assumiu o posto e cumpre o restante do mandato, até 2014.