O meia Marquinhos promete processar o policial que o supostamente agrediu com um golpe de cassetete durante a discussão entre Neymar e o volante João Marcos, ainda no gramado do Castelão, após a derrota do Santos por 2 a 1 diante do Ceará, domingo à noite. Depois de ser agredido, o santista, com uma marca nas costas, passou por exame de corpo de delito e em seguida foi à delegacia próxima ao estádio para registrar a ocorrência.
Nesta segunda-feira, Marquinhos voltou a falar sobre a violência de que foi vítima em Fortaleza. "O processo vai ser aberto, sim. Até porque policial tem é de prender bandido. Meus pais me ensinaram que a Polícia existe para defender o cidadão e não o contrário", afirmou o meia.
Marquinhos não gostou de ler na imprensa que teria sido agredido, no condicional. "Fui agredido mesmo. Não inventei nada. Eu apenas estava tentando tirar Neymar da confusão. Estava calmo e o policial é que estava descontrolado para ter me atingido daquele jeito, pelas costas. Foi um ato covarde da parte dele", concluiu.
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O árbitro Heber Roberto Lopes, acusado pelos santistas de ter sido tolerante com as faltas violentas dos jogadores do Ceará, transformou-se em importante testemunha para Marquinhos ao relatar na súmula do jogo os incidentes ocorridos no gramado.
"Após o término do jogo, quando nós da equipe de arbitragem dirigíamos para nosso vestiário, vimos o soldado Sr. Jean atingir com sua tonfa (cassetete militar) as costas do jogador Marcos n.º 10 da equipe do Santos o qual veio ao solo imediatamente. Após essa situação, o referido atleta levantou-se e foi para o vestiário", escreveu Heber.