Um dos nomes cotados para assumir a seleção brasileira, Muricy Ramalho não quis falar muito sobre o assunto, mas não se esquivou das perguntas sobre um eventual convite para substituir Luiz Felipe Scolari, demitido após a quarta colocação na Copa do Mundo. O treinador disse que não saberia responder, mas deixou claro que não aceitaria qualquer tipo de interferência em seu trabalho.
"Eu me conheço... tem algumas coisas que não aceito. Tenho minha maneira de pensar e não mudo e acho que deu certo porque cheguei onde cheguei. Não sei, não é algo que eu possa falar assim. Só poderia dizer se um dia estivesse lá", disse o técnico, para depois reclamar. "Estou falando demais de seleção e tenho um jogo difícil amanhã", referindo-se à partida do São Paulo contra a Chapecoense neste sábado, no Morumbi.
Não é a primeira vez que Muricy é cotado para assumir a seleção. Em 2010, ele foi chamado para o lugar de Dunga, mas o Fluminense exigiu o pagamento da multa rescisória e ele acabou desistindo e permaneceu nas Laranjeiras, onde acabou campeão brasileiro naquele ano.
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"Existem pessoas decidindo, eles contrataram alguém para gerir o futebol e ele precisa ter autonomia para decidir, senão não adianta nada. Estou feliz no São Paulo e muito contente com o que estou fazendo. Não me empolgo muito com as coisas. Meu foco é aqui no São Paulo", declarou.