"É um jogador importantíssimo. O mais importante do elenco hoje porque não tem substituto à altura, alguém que faça o que ele faz com a mesma qualidade". Essas palavras foram ditas, recentemente, por Rogério Ceni. Os elogios foram direcionados ao camisa 10 do São Paulo, Paulo Henrique Ganso, que vive uma de suas melhores temporadas pelo clube paulista.
O meia ouviu e gostou dos elogios, mas antecipou que, se o São Paulo não contar mais com ele, não será o fim do mundo. "Ouvi sim [os elogios do Rogério]. É uma motivação a mais para treinar cada vez melhor no dia a dia, mas não sou insubstituível", disse o meia, em entrevista coletiva.
A cada janela de transferências, o camisa 10 é vinculado a diferentes clubes do mundo. Na última, esteve bem perto de deixar o Tricolor para se aventurar nos Estados Unidos, mais precisamente no Orlando City. "Chegou à diretoria e eu esperei eles decidirem para me posicionar. Eles preferiram não me liberar, então deixo para trás", analisou Ganso.
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Mas nada impede que, se algum clube chegar com uma boa proposta em janeiro, o clássico meia deixe o São Paulo na próxima janela, após permanecer por três anos no clube paulista. "Não diria que é um risco. Se eu estiver bem será bom para o São Paulo independentemente de ter janela aberta. Não dá para garantir nada do futuro, tem que viver o presente", frisou.
E o presente de Ganso está sendo bom. O jogador, acostumado a sofrer lesões, está frequentando mais os gramados do que o Reffis no CT da Barra Funda. O motivo para este o bom vigor físico é o trabalho extra-campo que o meia vem fazendo que, ao menos, tem a eficiência garantida até o momento.
"Tem esse trabalho, reforço muscular, treino funcional, de explosão no campo. Tudo isso é importante para ganhar movimentação e fazer as jogadas no campo", completou Ganso, que estará em campo nesta quarta-feira, às 22h, pela volta da quartas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco.