Pesquisar

Canais

Serviços

Paris Saint-Germain

Neymar tenta converter melhor momento no PSG em sucesso na Liga dos Campeões

Bruno Rodrigues - Folhapress
11 ago 2020 às 14:17
- Instagram/@neymarjr
Publicidade
Publicidade

Neymar nunca se sentiu tão preparado e próximo de conquistar o cobiçado título da Liga dos Campeões com a camisa do Paris Saint-Germain como na atual edição. Próximo porque o clube francês está a apenas três jogos de levantar a taça, um caminho curto possibilitado pela pandemia do novo coronavírus, que comprimiu a fase final da competição em jogos únicos a partir das quartas de final, todos em Lisboa.


Dos três passos até o título, o primeiro terá que ser dado nesta quarta-feira (12), contra a Atalanta, às 16h (de Brasília), no Estádio da Luz. A TNT transmite. "Nós queremos deixar uma marca nesta temporada com a Champions League. Estamos lutando por isso, porque nunca estivemos tão perto de conquistá-la", disse o atacante brasileiro ao site oficial do PSG.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na sua terceira temporada em Paris, Neymar tem passado longe de grandes polêmicas extra-campo recentemente e acredita que esteja vivendo o melhor momento no time desde que foi contratado, por 222 milhões de euros, em 2017. A confiança na boa fase tem muito a ver com o fator físico. Apesar de ter perdido 14 jogos por lesão, o atacante não sofreu nenhum problema médico grave como em outras temporadas no clube.

Leia mais:

Imagem de destaque
Busca comprador

Em crise financeira, Paramount tenta se livrar do contrato da Libertadores e Sul-Americana

Imagem de destaque
Fim de uma era

Marta confirma aposentadoria da seleção brasileira

Imagem de destaque
Saiba mais

Julgamento de Gabigol traz xingamentos e contradições

Imagem de destaque
CPI das Apostas

'Se não tiver prova, Textor será banido do futebol brasileiro', diz senador Jorge Kajuru


Foram as interrupções por questões físicas, inclusive, as responsáveis pelos principais questionamentos que recaíram sobre o brasileiro, ausente quando sua equipe mais precisava, isso é, nas fases eliminatórias das últimas duas edições da Liga dos Campeões. Em 2017/2018, o camisa 10 disputou apenas o jogo de ida contra o Real Madrid, pelas oitavas de final da competição. A derrota dos franceses por 3 a 1 complicou a classificação.

Publicidade


Na partida de volta, em Paris, Neymar não jogou pois se recuperava de uma fissura no quinto metatarso do pé direito. Novo revés diante dos espanhóis, por 2 a 1, decretou a eliminação do PSG. Na edição seguinte da Liga dos Campeões, o quinto metatarso do pé direito voltou a tirá-lo de um momento decisivo do clube, que enfrentou o Manchester United nas oitavas.
A fratura sofrida pelo brasileiro o tirou de combate das duas partidas. Com uma derrota por 3 a 1 no Parque dos Príncipes, a vantagem de 2 a 0 construída na Inglaterra foi desperdiçada e o time deu adeus ao torneio.


Foi somente na atual temporada que o atacante pôde, enfim, mostrar poder de decisão no mata-mata da Liga dos Campeões. Contra o Borussia Dortmund, nas oitavas de final, Neymar anotou o gol da derrota parisiense por 2 a 1, na Alemanha. Na capital francesa, já sem a presença de público por conta da pandemia, abriu o placar que encaminhou o triunfo por 2 a 0 de sua equipe e colocou o Paris Saint-Germain nas quartas de final após seguidas frustrações.

Publicidade


"Eu tive momentos de alegria e momentos difíceis, especialmente quando não pude jogar por conta de lesões. Com a ajuda dos meus companheiros, fui capaz de superar esses problemas e me concentrar no que realmente importa, que é nossa performance no campo e como isso se traduz em títulos", afirmou Neymar. Como tem sido praxe na França, o PSG faturou o título da Ligue 1, apesar de a competição ter sido encerrada ainda em abril por determinação do governo durante a interrupção causada pela pandemia.


Nas últimas semanas, o clube também foi campeão da Copa da Liga Francesa, nos pênaltis, e da Copa da França, desta com um gol de Neymar na vitória por 1 a 0 sobre o Saint-Étienne. Em 24 jogos na temporada, o atacante marcou 19 gols e distribuiu 10 assistências. Contra a Atalanta, em Lisboa, ele poderá ter a companhia de Kylian Mbappé, dúvida para a partida em razão de uma lesão no tornozelo direito sofrida na final da Copa da França, mas que treinou nos últimos dias. O campeão do mundo com a França soma 30 gols na atual temporada, além de 18 assistências.

Publicidade


O confronto com os italianos marca a oportunidade de o PSG alcançar a sua segunda semifinal de Liga dos Campeões em 50 anos de história do clube, que comemora meio século de vida justamente nesta quarta-feira, 12 de agosto. No caminho dos franceses até a final, não há campeões do torneio. Do outro lado da chave estão dois times que já faturaram a taça, e um deles vai ser eliminado nas quartas de final no duelo entre Barcelona x Bayern de Munique.


Por isso, o Paris Saint-Germain e Neymar enxergam a reta final de competição como uma chance rara de conquistar o título, dessas que talvez surjam apenas a cada 50 anos. Mas para confirmar o favoritismo será necessário primeiro não subestimar a Atalanta, que faz sua melhor temporada na história. Estreante na Liga, o clube de Bergamo eliminou o Valencia nas oitavas de final, em uma série carregada de simbolismo por ser considerada um disparador do contágio de Covid-19 na região da Lombardia, muito afetada pela doença.


Na Serie A italiana, terminou na terceira colocação e com o melhor ataque da liga. Foram 98 gols marcados, 22 a mais do que a campeã Juventus. Com um poderio ofensivo que chama a atenção de toda a Europa, a Atalanta sonha com uma classificação à semifinal da Liga dos Campeões e, quem sabe, com a possibilidade de um título histórico. Até porque, assim como o PSG, não terá nenhum campeão do torneio pela frente até a decisão.

"A Atalanta tem um senso de pertencimento com a cidade, e você se sente parte disso. As pessoas fazem você sentir isso", diz o argentino Papu Gómez, 32, destaque do time de Bergamo. "Sabemos que somos uma equipe de uma cidade de 150 mil habitantes. Não somos o time grande de uma capital. Mas sabemos aonde vamos, o que queremos e como conseguir isso. Estamos aqui também por um motivo. Ninguém nos deu nada de presente. Futebol é 11 contra 11, e tudo pode acontecer", completa o argentino.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade