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Artilheiro em Minas

No Brasil, Élber recupera prestígio e bom futebol

27 fev 2006 às 23:03

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Depois de duas temporadas apagadas no Lyon da França e uma pelo Borussia Mönchengladbach da Alemanha, em parte conseqüência de contusões seguidas, o atacante Élber retornou ao Brasil sob olhares desconfiados. Aos 33 anos, ele assumia a responsabilidade de defender um grande clube do país pela primeira vez e de manter a fama de goleador. Dois meses se passaram e o ‘camisa 9’ não só superou expectativas, como tornou-se unanimidade junto aos torcedores.

Élber já é o artilheiro do Cruzeiro na temporada com sete gol em oito jogos, média de 0,87 gol por partida, e ocupa a vice-liderança na lista de goleadores do Estadual, com cinco gols, atrás de Washington do América e Marcelo Pelé, do Democrata-SL, com seis.

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O desempenho de Élber surpreendeu até o técnico Paulo César Gusmão, que, no início da temporada, mostrava-se cauteloso quanto ao seu aproveitamento. O comandante lembrava que o atacante vinha de 14 anos na Europa, jamais tinha atuado profissionalmente no Brasil, e que poderia demorar para se adaptar. Alecsandro foi até o escolhido para começar como titular.

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Mas a verdade é que Élber não se adaptou foi à reserva. Depois de marcar dois gols em seis jogos nesta condição, ele conquistou um lugar no time diante do Uberlândia e desde então balançou as redes cinco vezes em quatro atuações.

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O jornalista alemão Heiner Gerhardts, correspondente esportivo no Brasil da agência Sport Informations Dienst, conta que no país da Copa poucos acreditavam no sucesso de Élber com a camisa azul. "Quando ele foi contratado, pensei que não seria um bom negócio para o Cruzeiro. Muitos imaginavam que ele já tinha passado do ponto. Mas a verdade é que ele está surpreendendo e está bem".


No entanto, Heiner Gerhardts lembra que Élber já mudou bastante a sua maneira de atuar em relação aos áureos tempos de Bayern de Munique. "Antes ele chamava mais o jogo para ele, corria muito os 90 minutos. Hoje ele fica mais parado, já não agüenta um ritmo intenso nos 90 minutos. Mas, por outro lado, usa a experiência a seu favor. Ele está sempre bem colocado em campo, corre menos e está onde a bola está, bem ao estilo do Romário", brincou.

Se depender de Élber, a boa performance conseguida até aqui é apenas o começo. Sua meta no Brasil é ser artilheiro e conquistar títulos, a exemplo do que fez em seus 14 anos na Europa. Por lá, conseguiu 16 troféus e tornou-se o maior artilheiro estrangeiro do futebol alemão, com 133 gols em 256 jogos. "Sou um jogador vencedor e não abro mão de títulos. Conquistei coisas lá fora e agora quero ser campeão no meu país, quero ser reconhecido aqui".


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