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Ao contrário do Botafogo...

No Palmeiras, volante Gabriel enfim recebe em dia e trabalha tranquilo

Agência Estado
21 mai 2015 às 08:54

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- Divulgação
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Pela primeira vez desde que se tornou profissional, o volante Gabriel tem as condições ideais para trabalhar. Graças ao bom momento econômico do Palmeiras, ele recebe em dia - o que não acontecia no Botafogo. E também tem à disposição um CT com boa estrutura e um estádio moderno que atrai grande público em todos os jogos.

"Estou encantado com tudo o que estou vivendo. Sei que vou marcar minha história no clube com títulos. Sou um felizardo de estar no Palmeiras e quero desfrutar o máximo do que tenho aqui."

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Natural de Campinas e titular absoluto do time alviverde, ele iniciou a carreira no Paulínia como meia-atacante e atuou lá por seis anos, até um dia que encarou o Botafogo pela Copa São Paulo e despertou o interesse do clube carioca. Em 2011, chegou ao Rio. E as dificuldades começaram. "O Paulínia, embora seja menor, tinha uma estrutura melhor para a base". Um fato curioso é que ele jogou com Fabinho, lateral-direito convocado por Dunga para a Copa América, no time do interior paulista.

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No Botafogo, viveu no alojamento em um quarto com mais 20 garotos. Havia apenas um banheiro para todos, e do chuveiro só saía água gelada. "Dava problema na descarga, o jeito era usar do mesmo jeito", lembrou. Ele morava em Marechal Hermes e pegava diariamente trem lotado e um ônibus para, depois de duas horas, chegar ao treino em Niterói.

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Algumas vezes, quando iam almoçar, eram surpreendidos. "A tia da comida deixava uns pratos feitos para gente, mas tinha cinco pratos para dez garotos", lembrou. Sem refeição, o jeito era improvisar e apelar para cachorro-quente ou pizza.


Ele conta que no ano passado chegou a ficar oito meses sem receber direitos de imagem (maior parte dos honorários). Sempre que o atraso no salário ia completar três meses, o Botafogo pagava para evitar perdê-lo na Justiça. "No ano passado recebi só dois meses de direitos de imagem e uns três ou quatro de salário", disse, sem saber se um dia receberá o restante.

Ele conta que o holandês Seedorf, bem de vida por causa do dinheiro que acumulou jogando em clubes como Real Madrid, Ajax e Milan, pagava gasolina e dava dinheiro para alguns atletas conseguirem comprar fraldas para seus filhos.


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