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Polêmica!

Organizada ameaça impedir delegação do Corinthians de ir para o clássico

Agência Estado
06 fev 2015 às 17:07

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- Reprodução
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O promotor Paulo Castilho revelou na tarde desta sexta-feira que membros de uma torcida organizada do Corinthians ameaçam impedir a saída da delegação da concentração para o jogo com o Palmeiras, domingo, em represália à adoção da torcida única. "Recebi informações nesse sentido, o que mostra como se comporta", disse.

O Ministério Público voltou a defender na tarde desta sexta-feira a adoção da torcida única no clássico de domingo entre Palmeiras e Corinthians como uma medida de choque. Os promotores Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, e Roberto Senise, do Consumidor, reafirmaram ser contra essa política, mas que no momento é necessária.

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Castilho criticou os clubes, notadamente o Corinthians, por destinarem, quando visitantes, a carga de ingressos a que tem direito às torcidas organizadas. "Ninguém é a favor da torcida única no futebol. Tem de ter rivalidade, mas rivalidade sadia, que leve à confraternização, não à morte", disse Senise, em entrevista na sede do MP em São Paulo.

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Castilho informou que estava chegando de uma reunião com Marco Polo del Nero, em que sugeriu que fosse feito, pelos clubes, convênio com sindicatos e entidades de classe pelo qual os ingressos fossem a elas destinados para venda ao torcedor comum - e não para os organizados. "Essa seria uma maneira de qualificar o torcedor. Poderia começar com 500 ingressos. O espetáculo futebol não é das torcidas organizadas é da sociedade."


Ele disse que em 2008, quando assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a federação para destinar 5% dos ingressos para a torcida do visitante, não imaginava que a cota seria entregue às organizadas.

O promotor afirmou que foi procurado por telefone por um integrante da Gaviões da Fiel, que disse que sem as organizadas o futebol acaba. "Eu respondi que é a torcida que precisa se reciclar."


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