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Organizadas na mira dos vereadores

Ellen Taborda - Folha do Paraná
13 fev 2001 às 12:16

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A proibição do uso de camisetas dos times de futebol e a realização de clássicos fora de Curitiba. Essas são algumas das sugestões da Urbs, a companhia que gerencia o transporte coletivo na Capital, para diminuir a violência fora de campo. No Atletiba do último domingo, realizado no Estádio Couto Pereira, o saldo do prejuízo para os cofres da Prefeitura de Curitiba foi calculado em R$ 50 mil.

Trinta e seis ônibus e uma estação-tubo foram depredados. Além disso, mais de 20 mil torcedores invadiram ônibus sem pagar passagem. "Esse foi um dos Atletibas que mais provocou prejuízos", avalia o diretor de transportes da Urbs, Euclides Rovani. Trinta e cinco torcedores, entre eles cinco menores, foram detidos pela Polícia Militar. O estudante Everson Messias da Silva, foi esfaqueado em frente ao estádio. Ele teve ferimentos leves e foi liberado do Hospital Cajuru.

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Rovani afirma que o poder público precisa tomar providências para evitar incidentes como esse. "O maior problema é a insegurança da população. Mais de 500 mil pessoas utilizaram o transporte coletivo no domingo em Curitiba e elas acabam se sentindo reféns dos vândalos", diz. As sugestões da proibição do uso de camisetas dos times e a mudança de local para os clássicos foram encaminhadas à Câmara de Vereadores. O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, promete formar uma comissão de vereadores para discutir soluções para a violência. "A idéia é ouvir todos os segmentos da sociedade e, inclusive, oferecer denúncia ao Ministério Público", conta. Derosso disse estar em contato com lideranças da Câmara e espera instalar a comissão a partir da próxima segunda-feira, quando os vereadores voltam ao trabalho.

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Os prejuízos causados pela confusão dentro do Estádio Couto Pereira estão sendo contabilizados pelo Coritiba. De acordo com o presidente do clube, Francisco Araújo, os torcedores quebraram grades e banheiros. "Tem que dar um basta nisso. É um prejuízo sem fim cada vez que tem um Atletiba no Couto Pereira", reclama. O clube deve divulgar hoje o total dos prejuízos e de quem ele vai ser cobrado.

O diretor do Atlético, Marcus Coelho, afirma estar indignado com as agressões contra a comissão técnica e a diretoria do clube no Couto Pereira. Segundo ele, havia pouca segurança no estádio. Coelho conta que apenas uma mureta separava o camarote, onde a diretoria do Atlético estava, das cadeiras dos torcedores do Coritiba. Segundo ele, os diretores foram agredidos. O presidente do Coritiba afirma que o número de pessoas no camarote do Atlético era o dobro do esperado. Araújo diz que pediu reforço à Polícia Militar para auxiliar os seguranças, mas que não era possível, pois os policiais já estavam distribuídos pelo estádio.


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