O Palmeiras apresenta nesta quinta-feira José Carlos Brunoro como novo diretor-executivo e, logo em suas primeiras horas no clube, o dirigente já deve definir uma importante contratação para a equipe. Está agendada uma reunião entre ele, o presidente Paulo Nobre e o técnico Gilson Kleina para definir se o clube vai contratar o meia Riquelme.
Brunoro e Nobre não querem contar com o jogador, por entenderem que a relação custo-benefício é ruim. Entretanto, antes de comunicarem o atleta e anunciar publicamente a decisão de desfazer o acordo selado pelo ex-presidente Arnaldo Tirone, eles vão conversar com Gilson Kleina para saber se o treinador quer ou não contar com o meia e como ele poderia ser útil na equipe.
Os dirigentes estão preocupados com as dívidas que o clube tem para pagar nos próximos meses e temem que a contratação de Riquelme aumente ainda mais o rombo no caixa do clube. O meia receberia R$ 420 mil por mês por um contrato de até três anos.
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Antes de deixar a presidência, Tirone acertou verbalmente com o meia de 34 anos e o acordo só não foi selado por falta de tempo, mas o ex-presidente deixou claro que estava tudo sacramentado, bastando apenas assinar o contrato. Enquanto não recebe a resposta da nova diretoria alviverde, Riquelme treina sozinho e já é cobiçado por outros clubes. Benfica, Atlético de Madrid e uma equipe do Oriente Médio querem contar com o jogador.