A confiança dos jogadores do Palmeiras após o empate por 0 a 0 com o Tijuana, terça-feira, no México, no jogo ida das oitavas de final da Copa Libertadores, é muito grande, principalmente pelo fato do time alviverde poder contar com um "reforço" que não se fez presente no jogo realizado no Estádio Calientes. A pressão da torcida, que deve encher o Estádio do Pacaembu no dia 14, deve ser mais um adversário para os mexicanos. Entretanto, os atletas garantem foco total e não vão se acomodar apenas em cima do apoio externo.
Com tempo para preparar a equipe, o técnico Gilson Kleina espera que exista uma "parceria" entre time e torcida. Enquanto os jogadores prometem entrar em campo com "sangue na veia", como diz o presidente Paulo Nobre, os torcedores terão de ir ao Pacaembu dispostos a apoiar do início ao fim. "Vamos jogar em casa e teremos de ser inteligentes novamente. É importante fazer com que o fator casa faça a diferença para nós", pediu o treinador.
No Pacaembu, o Palmeiras venceu os três jogos que realizou na Libertadores e, em todos eles, o apoio vindo das arquibancadas foi fundamental. "A torcida do Palmeiras é fantástica na Libertadores. Enche todo o jogo e tenho certeza de que vai lotar o Pacaembu novamente. Mas sabemos que temos de fazer a nossa parte em campo", disse o goleiro Bruno, em tom de convocação aos torcedores.
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O zagueiro Maurício Ramos alerta que a equipe não pode achar que ter o apoio da torcida é o suficiente, mas acredita que isso poderá ajudar muito. "Nosso clássico é contra o Tijuana. Temos de respeitar o time mexicano, que é muito qualificado, mas vamos transformar o Pacaembu em um caldeirão."