O Paraná Clube levou um dia para rebater a carta aberta divulgada pelos seus jogadores na terça-feira, em que reclamam de dois meses de salários atrasados e da situação "precária" de trabalho. A diretoria não nega os problemas, confirma os débitos, mas minimiza o cenário.
Em nota divulgada no seu site oficial, o Paraná diz que o problema dos atrasos "não é diferente da maioria dos clubes do futebol brasileiro". Os jogadores também reclamam que a falta de funcionários para a manutenção dos gramados, limpeza e serviços gerais está gerando uma situação "precária". A diretoria, porém, prefere manter a discussão interna.
"São questões internas e rotineiras, portanto não há justificativa para que sejam tratadas fora do âmbito administrativo da instituição", diz a nota. Os dirigentes paranistas também se negaram a comentar a citação, na carta, do fato de o técnico Ricardinho ter deixado o time, entre outras razões, por conta dos atrasos salariais. "Qualquer tratativa é atemporal, visto que o mesmo se desligou do clube já há algum tempo, não cabendo mais comentários."
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No comunicado, a diretoria do Paraná garante que na terça-feira o presidente e o superintendente do clube se reuniram com investidores no Rio buscando captação de recursos para quitar os salários.