O presidente do Colón, lanterna da primeira divisão do Campeonato Argentino, renunciou ao cargo nesta terça-feira, um dia depois de os jogadores do seu clube anunciarem greve e se recusarem a entrar em campo contra o Atlético Rafaela. Os atletas cobram até sete meses de salários atrasados.
German Lerche, presidente do clube de Santa Fé, será substituído pelo seu vice, Ruben Moncagatta, que foi quem anunciou o pedido de demissão do cargo. De acordo com a imprensa argentina, a dívida com os jogadores e funcionários varia de três a sete meses, o que fez com que os atletas decidissem pela greve.
Eles se recusaram a ir a campo para pegar o Rafaela, na segunda à tarde, pela 16.ª rodada do Apertura, torneio que abre a temporada do futebol argentino. Após o cancelamento do jogo, a torcida do Colón chegou a entrar em confronto com a Polícia, tentando entrar na sede do clube.
Leia mais:
Futebol paranaense não terá nenhum representante na elite do Brasileiro depois de 34 anos
Oscar é opção para setor onde o goleador Luciano deixou dúvidas no São Paulo
Mancha se pronuncia sobre renúncia de presidente e diz como será dirigida
Flamengo elege novo presidente com estádio e finanças no centro do debate
A ser confirmada a derrota por W.O. pela federação argentina, o Colón estará matematicamente rebaixado à segunda divisão. A equipe é última colocada do Apertura, com apenas seis pontos.