As coisas parecem piorar cada dia mais para o Los Angeles Clippers após o escândalo de racismo de seu dono, Donald Sterling. Após perderem o quarto jogo da série melhor de sete dos playoffs da NBA, o Clippers perdeu mais ainda: os seus contratos de patrocínio.
As empresas State Farm, CarMax, Kia, AQUAHydrate e Virgin America, suspenderam seus contratos de apoio à equipe até que o caso seja resolvido. No site da "Forbes", o valor de recebimento de todos os contratos de patrocínio do Clippers atinge U$D 15 milhões, além do valor da marca, que chega à U$D 64 milhões. Algumas empresas emitiram declarações sobre o caso.
- A CarMax acha as declarações atribuídas ao dono do Clippers completamente inaceitáveis. Essa visão entra em conflito com a da CarMax, que é a cultura de respeito por todos os indivíduos. Por mais que tenhamos sido orgulhosos patrocinadores do Clippers por nove anos e apoiamos seu time, fãs e comunidade, essas declarações forçam a CarMax a encerrar seu patrocínio - declarou a empresa em comunicado oficial.
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- A State Farm apoia fortemente e respeita a diversidade e inclusão em sua força de trabalho e clientes. As declarações atribuídas ao dono do Clippers são ofensivas. Enquanto os envolvidos solucionam o caso, iremos suspender nosso relacionamento com a organização - declarou a State Farm, também via comunicado.
Magic Johnson pode entrar na briga para comprar o Clippers
Além da suspensão dos contratos, a imprensa americana divulgou nesta segunda-feira que Magic Johnson, maior ídolo do rival da equipe, o Los Angeles Lakers, e envolvido diretamente nas frases polêmicas de Donald, deseja adquirir a franquia no caso de um afastamento de Sterling.
Curiosamente, Magic Johson já possui uma franquia de esportes americanos, o Los Angeles Dodgers, no beisebol, em sociedade com a Guggenheim Baseball. De acordo com a "Forbes", a equipe de Magic é a segunda mais rentável da MLB, valendo U$D 2 bilhões, e apenas atrás do New York Yankees e logo à frente do Boston Red Sox.
De acordo com o site americano, "Yahoo Sports", o ex-jogador também tentou a compra do Los Angeles Lakers, mas a venda foi negada pela família Buss, atual dona da franquia. Informações da imprensa americana, dão conta que o grupo Guggenheim, do qual Johnson faz parte, busca criar um "império esportivo" no sul da Califórnia.