Autor de cinco gols pelo Corinthians neste Campeonato Paulista, sendo quatro deles nos últimos três jogos, Romarinho celebrou nesta segunda-feira a nova fase que vive pelo time. E, ao falar sobre o seu atual momento, o atacante creditou o mesmo ao seu novo posicionamento em campo, no qual agora tem menos responsabilidade na marcação e consequentemente mais fôlego para desempenhar as jogadas ofensivas.
"O Mano (Menezes) está me liberando mais e estou mais perto da área e do gol. Procuro ficar sempre ali porque a bola sempre vai sobrar. Eu marco menos, volto algumas vezes, é verdade, mas eu ataco mais", ressaltou o jogador, depois admitindo que no ano passado "estava chegando sem perna no ataque" por causa da função mais efetiva que precisava cumprir na marcação.
Romarinho também voltou a ressaltar nesta segunda, como já havia falado em outra ocasião após um jogo do Corinthians neste Paulistão, a importância de sua mãe para a retomada do seu bom futebol com a camisa do time. O atacante disse que dona Vera, que mora em Palestina, no interior paulista, costuma vir a São Paulo uma vez por mês e costuma dar bronca nele quando comete deslizes fora do campo.
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
"No momento que estava ganhando e estava vem na época da Libertadores e do Mundial (de 2012), eu saia, mas era normal. Quando a fase começou a piorar, eu parei de sair. Mas nada assim exageradamente", garantiu Romarinho, que também evitou entrar em polêmica nesta segunda-feira ao comentar versão apresentada por Guerrero sobre a invasão de torcedores ao CT do Corinthians, ocorrida no último dia 1º de fevereiro.
Após o jogo contra o Rio Claro, no último sábado, o peruano negou que tenha sido "esganado" por torcedores, conforme chegou a dizer o presidente corintiano Mario Gobbi à Rádio Bandeirantes antes da partida contra a Ponte Preta, no dia 2 de fevereiro.
"O Guerrero é quem tem que falar o que aconteceu, foi um momento ruim para nós, e só o Guerrero ficou lá fora. Eu fiquei tenso, tentaram invadir, estavam gritando o meu nome, o do Sheik e do Pato. Fiquei nervoso", lembrou.