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Título do Paulistão

Santos se incentivou a partir das adversidades, diz técnico

Agência Estado
04 mai 2015 às 13:14

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- Ricardo Saibun/Santos FC
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O técnico Marcelo Fernandes estava visivelmente nervoso depois de ganhar o Campeonato Paulista, neste domingo. O comandante do Santos comemorava até de forma envergonhada o primeiro título da carreira e pouco conseguia se controlar para explicar os segredos da conquista, garantida sobre o Palmeiras, na Vila Belmiro. Ainda assim, destacou que a crise da equipe no começo do ano moldou a mentalidade do time campeão.

A troca de diretoria e os problemas financeiros levaram o clube a perder atletas, inclusive com alguns que acionaram a Justiça, e ainda a ter a premiação do título estadual bloqueada para pagar uma dívida de R$ 1,3 milhão com o ex-técnico Muricy Ramalho, que deixou o clube em 2013. "Grandes jogadores saíram, como o (Leandro) Damião, o Arouca e o Mena. Mas isso foi combustível para os jogadores que ficaram. O grupo se fechou e se dedicou demais", disse.

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O técnico estava emocionado na entrevista após o título, garantido nos pênaltis por 4 a 2 depois de uma vitória por 2 a 1 no tempo normal. O santista até levou uma lista com nomes de pessoas para quem queria agradecer. "Temos que valorizar o que é nosso. Vejo gente que fala que o Campeonato Paulista não é importante. Como não vale nada? Não vale para quem foi no zoológico nesse domingo, no Ibirapuera. Para mim vale muito", comentou o técnico, que substituiu Enderson Moreira durante a campanha.

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Marcelo Fernandes está no clube há quatro anos, quando assumiu o cargo de coordenador técnico. Mesmo campeão estadual, o técnico não vislumbra ser mantido até o fim da temporada e disse que tem como principal qualidade ser sincero com o grupo. "Falo sempre o que tem para falar. No futebol não é só distribui 11 coletes de titulares. Tem sete no banco querendo jogar e outros dez que nem na reserva ficaram. Você tem que conversar com todos cara a cara", afirmou.

Enquanto concedia entrevista coletiva, os jogadores demonstraram o quando o técnico é querido. David Braz, Victor Ferraz e Geuvânio invadiram a sala de imprensa para jogar água, gele e isotônico em Marcelo. Para o treinador, o alívio pela comemoração se explica também pelo vice-campeonato do ano passado, quando o time foi superado não os pênaltis pelo Ituano.


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