Várias gerações do voleibol brasileiro feminino se reencontraram hoje, em São Paulo, com o mesmo objetivo: lutar por uma das três vagas para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, durante a Copa do Mundo do Japão, entre os dias 1º e 15 de novembro.
As novidades do técnico José Roberto Guimarães, a oposto Leila e a líbero Arlene, já treinaram com todo o grupo - formado pela levantadoras Fernanda Venturini e Fofão, as opostas Elisângela, Bia e Raquel, as ponteiras Érika, Virna, Sassá e Paula, as meios-de-rede Walewska, Valeskinha e Carol, e a líbero Fabi.
Para o técnico, reunir nomes que passaram por treinadores como Wadson Lima, Bernardo Rezende e Marco Aurélio Motta ajuda a diminuir as diferenças da seleção em relação às outras forças mundiais. "Aproveitar representantes de todas essas gerações é fundamental. Procuramos reunir as melhores jogadoras do país e acho que conseguimos. Mesmo assim, ainda não dá para falar em medalha nas Olimpíadas. Podemos dizer que vamos trabalhar, lutar.
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A atacante Leila sabe que vai precisar trabalhar bastante para readaptar-se à quadra. "Estou voltando e vou fazer tudo para ficar no grupo. É um trabalho que requer estar presente de corpo e alma e hoje estou pronta para isso. Sei que vai ser difícil, mas estou pronta para trabalhar", comenta Leila. "O importante é que ela tem consciência de que está correndo contra o tempo", completa Zé Roberto.
O técnico considera que o tempo da seleção é pequeno se for comparado ao trabalho que está sendo mantido na seleção norte-americana, que continuou com o grupo que disputou os Jogos de Sidney em 2000, e desde aquela época continua com a mesma base. "Lá estarão as melhores equipes do mundo e não adianta dizer que o nível de A ou B caiu porque isso faz parte. Na época que dirigia a seleção masculina, a Itália, a Holanda e até mesmo Cuba não apresentavam o mesmo que hoje", diz Zé Roberto.
Informações Agência Brasil