Sem vencer há cinco rodadas - quatro derrotas e um empate -, o Vasco entra em campo neste sábado (1) para enfrentar a Portuguesa, às 21 horas, no Rio, sob forte pressão da torcida. Nesta sexta-feira, faixas estendidas em São Januário cobravam reforços e criticavam o técnico Cristóvão Borges e o presidente Roberto Dinamite.
Na última quarta-feira, o Vasco perdeu para o Grêmio por 2 a 0, em Porto Alegre, o que o deixou com 35 pontos, agora em quarto lugar. Assim, precisa vencer a Lusa em casa, pela 21ª rodada, para se manter entre os quatro melhores do Campeonato Brasileiro.
Nos últimos tempos, o Vasco perdeu jogadores de peso, como Diego Souza, Fagner, Rômulo e Allan, e não conseguiu reposições à altura. Uma nova derrota neste sábado, contra um time que vem de vitória expressiva sobre o Palmeiras, pode definir a queda de Cristóvão Borges.
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Torcedores prometem novas manifestações antes do início da partida em São Januário e, dependendo do que ocorrer, durante e após o confronto com a Portuguesa.
Para tentar neutralizar os protestos, Cristóvão Borges vai contar com a volta do meia Juninho Pernambucano, que cumpriu suspensão automática no meio de semana. Ele é um dos poucos atletas poupados pela torcida nos últimos jogos. O zagueiro Dedé também goza de crédito na arquibancada de São Januário. Mas Felipe, Alecsandro e, principalmente, Carlos Alberto parecem em rota de colisão com os torcedores vascaínos.
Felipe e Alecsandro alternam bons e maus momentos e a irregularidade deles provoca um desconforto a mais para Cristóvão Borges. Já Carlos Alberto foi vaiado pela torcida na última vez que o Vasco atuou no Rio - derrota para o Fluminense no sábado passado.