A suspensão que tirou Emerson do jogo decisivo da Copa Libertadores contra o Guaraní complicou ainda mais uma possível renovação de contrato do atacante. Antes da suspensão da Conmebol, parte da diretoria já era contraria à permanência do jogador.
Emerson não enfrenta o Guaraní nesta quarta-feira, no Itaquerão, porque foi suspenso pela Conmebol. Ele recebeu um cartão vermelho no jogo contra o São Paulo por ter agredido o zagueiro Rafael Toloi. A pena foi conhecida somente nesta segunda-feira.
A agressão rendeu três jogos de gancho e foi considerada infantil pela diretoria. Ele cumpriu a suspensão automática e, portanto, tem mais dois jogos a cumprir. Caso o Corinthians avance, Emerson também está fora do primeiro jogo das quartas de final.
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O atacante, que retornou ao clube em janeiro, até começou bem o ano. Mas depois perdeu pontos com dirigentes (e também com comissão técnica) pela sequência de atrasos aos treinos. A indisciplina fez com que ele fosse cortado da partida contra o San Lorenzo na primeira fase da Libertadores - a informação oficial foi de que o jogador se recuperava de dores no joelho.
Se o Corinthians for eliminado, são praticamente nulas as chances de uma renovação. Emerson tem contrato só até 31 de julho e recebe um dos maiores salários do elenco (cerca de R$ 500 mil por mês). Fora da Libertadores, a ordem da diretoria será a de cortar gastos.
Tite evitou comentar a suspensão do jogador. O técnico não quis emitir opinião publicamente sobre a punição e preferiu enaltecer o desempenho e o momento dos atletas que estão à disposição para o jogo desta quarta.
"Não sei o que o time perde sem ele. Mas estou contente com o Malcom, jogando muito bem ontem (domingo, contra o Cruzeiro), com o Romero. Prefiro valorizar quem está legal, quem está bem", afirmou o técnico em entrevista coletiva.
Para o jogo contra o Guaraní, Tite deve escalar Mendoza na vaga do atacante. Malcom é opção. O Corinthians precisa vencer por 3 a 0 ou 4 a 1 para se classificar às oitavas de final da competição.