Blindado e ainda respaldado pela diretoria, o técnico Tite afirmou, após a derrota para a Ponte Preta por 2 a 0, a terceira consecutiva no Campeonato Brasileiro, que seu trabalho é achar uma fórmula para que o Corinthians volte a jogar bem, afastando, por ora, possibilidade de deixar o comando da equipe por pressão externa.
"Se eu ficar pensando em todas as possibilidades, não vou conseguir buscar o que é melhor para o Corinthians", disse ao responder uma pergunta se ele poderia perder o emprego depois de mais um resultado ruim. "O meu trabalho é esse, é tentar buscar alternativas. É projetar uma outra maneira de atuar, um sistema remodelado, sem ser um professor Pardal."
Toda a cúpula da direção do Corinthians esteve em Campinas para o acompanhar o time. O presidente Mário Gobbi e os diretores de futebol Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves. Gobbi tem tentando dar demonstrações de apoio ao trabalho de Tite desde que o time entrou numa situação ruim. Com a derrota para a Ponte Preta o time chegou ao quinto jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro. São quatro derrotas e um empate.
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"Meu sentimento é igual ao do torcedor, não pode ser de outra forma, tenho esse respeito em relação a ele", disse Tite, que tem contrato até dezembro e chegou a três anos à frente do clube, colecionando títulos como o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial.
Ainda assim, os dois próximos jogos serão decisivos para o futuro do treinador. Domingo o time recebe o líder Cruzeiro, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, e depois faz, também em casa, o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Grêmio.