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Série B

Torcedor que obteve liminar nega queixa-crime contra Portuguesa

Agência Estado
18 abr 2014 às 21:53

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Renato Britto de Azevedo, o torcedor da Portuguesa que obteve liminar que mantém o clube na Série A do Campeonato Brasileiro, afirmou nesta sexta-feira, pelo Twitter, que não partiu dele a suposta queixa-crime que fez a Lusa deixar o gramado da Arena Joinville depois de decorridos 18 minutos da partida contra o Joinville, nesta noite, pela rodada inaugural da Série B.

Em troca de mensagens com Luiz Ademar, que comentava o jogo pelo SporTV e é presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), Renato já havia alertado, antes do jogo, que se a Lusa entrasse em campo poderia ser obrigada pela Justiça a abandonar a partida.

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"Assim que o jogo começar, faço queixa-crime contra os diretores jurídicos da CBF e da Lusa", postou ele, às 18h48. "Se depois vão caçar (sic) a liminar é outra história, mas está vigente. O mínimo que se pede é respeito às leis", escreveu. Antes, em mensagem a outro jornalista, lamentou: "Duro é gastar tempo e dinheiro, constituir um advogado e a Lusa não fazer jus à liminar que a juíza me concedeu".

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Ainda na troca de mensagens pelo Twitter, Renato afirmou que "o processo não é contra a CBF, é contra o ato lesivo praticado ao declarado patrimônio cultural que é o futebol" e acrescentou não ter nada contra o Fluminense.

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Assim que a Lusa entrou em campo, o presidente do clube, Ilídio Lico, teria sido intimado a retirar a equipe do gramado, uma vez que a liminar da 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, concedida no dia 10 de abril, devolveu os quatro pontos que a Portuguesa perdeu no julgamento do STJD no final do ano passado pela escalação irregular do meia Héverton.


Com a decisão da juíza Adaísa Bernardi Isaac Halpern, a Lusa está provisoriamente na Série A. A CBF chegou a pedir reconsideração, mas o pedido foi negado pela magistrada. Assim, o clube poderia ser punido se descumprisse a decisão e jogasse.

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Aos 17 minutos do jogo na Arena Joinville, o delegado da partida de Joinville, Laudir Zermiani, entrou no gramado com a liminar e imediatamente Argel pediu que os jogadores saíssem do campo. Os atletas do Joinville permanecem no gramado da Arena até que o árbitro encerrasse o jogo, meia hora depois.


Minutos depois de a Lusa deixar o gramado, o próprio delegado da partida, dizendo ter conversado ao telefone com o presidente da CBF, José Maria Marin, foi até o vestiário da Portuguesa e disse que a ordem da entidade é que o jogo fosse retomado.

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O trio de arbitragem e o Joinville aguardaram por meia hora para que a Portuguesa voltasse a campo, mas isso não aconteceu. Assim, o capixaba Marcos Andre Gomes da Penha se viu obrigado a encerrar a partida.


DEMISSÃO

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Antes de tudo isso acontecer, o vice-presidente jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, pediu demissão do cargo. "A decisão (de colocar o time em campo) foi do presidente (Ilídio Lico) e não concordo com ela. O regime é presidencialista", disse o dirigente à reportagem. "Nosso posicionamento era cumprir a determinação judicial, favorável ou não. Ela tem o poder de lei", argumentou ele, antes ainda de o time sair de campo.


Daniel Neves, advogado que defende a Portuguesa, mostrou surpresa com a decisão do presidente. "A determinação do departamento jurídico era não jogar. Não sei o que houve de ontem (quinta) para hoje (sexta). Isso tem de ser conversado com o presidente", disse o advogado.

Faltando duas horas para a partida, por volta das 17h30, Ilídio Lico ainda aguardava uma manifestação oficial da CBF e também pretendia consultar outros dirigentes do clube para decidir se o time jogaria ou não. "Quero consultar os outros poderes do clube para não tomar a decisão sozinho", afirmou o dirigente à reportagem.


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