Em meio ao verde e branco das cores da Chapecoense, dois torcedores com uniformes parecidos com o do clube de Santa Catarina chamam a atenção pelo sotaque. Daniel Ojeda e Fernando Bolaños vivem, basicamente, de ir atrás do Atlético Nacional. E em decorrência da tragédia, deixaram de lado o amor pelo clube e foram até Chapecó prestar solidariedade aos "hermanos".
"Estou desde janeiro longe de casa, só seguindo o Atlético Nacional. Consigo chegar aos locais pedindo ajuda. Aqui mesmo, em Chapecó, consegui pedindo dinheiro na rua", disse Daniel, que anda com um cartaz escrito em português, em que pede ajuda para angariar recursos e manter sua tradição de viagens.
Os dois já estavam juntando dinheiro para o segundo jogo da final, que seria no estádio Couto Pereira, em Curitiba, na quarta-feira que vem, mas assim que souberam da tragédia, foram para Chapecó. "Chegamos aqui e fomos muito bem recebidos por todos. Estamos representando o povo colombiano", disse Fernando.
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
A dupla pretende ir embora da cidade catarinense somente após o velório, que irá ocorrer neste sábado. "Ficamos muito tristes, pois poderia ter acontecido com o nosso time e acredito que Chapecoense e Nacional fariam dois lindos jogos", comentou Daniel, que promete. "Agora sou torcedor do Nacional e da Chape."