Dois torcedores enviaram e-mails indignados à rádio CBN, que foram lidos no ar, reclamando das condições do estádio Pinheirão, de Curitiba, onde foi realizado o jogo entre Brasil e Uruguai, na noite de quarta-feira. O jogo marcava a reinauguração do estádio, que foi reformado.
O primeiro torcedor, Luiz Fernando Flores Filho, de Mafra (SC), viajou 240 quilômetros para assistir à partida. Em seu e-mail, ele compara o Pinheirão a um "chiqueirão" e promete mover uma ação contra a Federação Paranaense de Futebol, proprietária do estádio.
Segundo ele, em determinado momento estourou um cano dentro do banheiro e quem estava embaixo foi atingido por água de esgoto. O torcedor também reclamou que os policiais que estavam fora do estádio não sabiam indicar as filas corretas e disse que só soube onde ficavam os setores (A, B, C, etc) quando entrou no estádio - segundo ele, não havia essa indicação do lado de fora, o que forçou alguns torcedores a assistirem o jogo em pé.
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Outro torcedor, Felipe Egídio, também citou o problema de um cano estourado. Segundo ele, o problema deve ter ocorrido no intervalo de jogo, já que, durante todo o segundo tempo, ele e outros torcedores tiveram que agüentar o cheiro da água de esgoto - que teria vazado para as duas primeiras fileiras da arquibancada.
Felipe diz que faltou "organização e respeito" aos torcedores. Além do Pinheirão, ele reclama do atendimento ao torcedor após a partida, que terminou por volta de 00h05 de quinta-feira.
Para ele, a prefeitura fez "pouco caso" e não teria reforçado o número de ônibus, conforme prometido. Segundo ele, só havia duas linhas especiais circulando - Pinheirão-Centro e Pinheirão-Cabral.
Os fiscais da Urbs estariam orientando a torcida a se dirigir ao terminal do Cabral - que, na chegada dos ônibus, já estava fechado. Os passageiros tiveram, então, que esperar pelo ônibus "madrugueiro" e pagar uma nova passagem.
No final da tarde desta quinta-feira, a Federação Paranaense de Futebol enviou um comunicado à imprensa, tentando esclarecer os incidentes. Clique aqui para ler a matéria.
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