A torcida gay do Atlético-MG, Galo Queer, completou uma década de lutas contra o preconceito no ano passado. O grupo, criado para conscientizar os demais torcedores do clube mineiro, precisa, no entanto, viver escondido por conta da intolerância de integrantes de outras torcidas organizadas. As informações são do UOL.
A Galo Queer tem uma página no Facebook com quase oito mil fãs, mas não pode mostrar a cara nas ruas. Pelas redes sociais, os fãs sofreram sérias ameaças de morte e até de espancamentos.
"Eles falavam. 'Se vocês aparecerem no campo, vocês vão morrer. Se forem ao estádio, serão espancados'. Muitos eram torcedores comuns, mas muitos eram membros da organizada. É uma situação muito complicada, todo mundo sente muito medo mesmo", conta um dos integrantes, sem se identificar.
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Todos os casos geraram boletins de ocorrência na polícia, mas, até agora, ninguém foi preso ou punido pelas ofensas ou ameaças. (com informações do UOL)