O parlamento da Turquia aprovou neste sábado uma redução acentuada nas penas de prisão para casos de manipulação de resultados. A decisão vai fazer com que suspeitos considerados culpados em recentes escândalos no país recebam punições mais leves.
Na votação, o parlamento aprovou a redução da pena para um período máximo de três anos de prisão, substituindo um veto do presidente Abdullah Gul, que argumentou que as alterações dão "a impressão de um acordo especial", para salvar suspeitos, incluindo Aziz Yildirim, presidente do Fenerbahce. Anteriormente, as penas poderiam ser de até 12 anos.
Campeão nacional, o Fenerbahçe foi impedido de disputar a Liga dos Campeões nesta temporada por causa de seu envolvimento no escândalo de manipulação e ainda pode perder o seu título e ser rebaixado. Yildirim, que negou qualquer irregularidade, enfrenta acusações de ter participação direta em um esquema fraudulento de manipulação de resultados.
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As alterações foram aprovadas horas após o Ministério Público anunciar detalhes as acusações contra 93 suspeitos. Dirigentes ou jogadores de outros sete clubes turcos estão envolvido no escândalo. Dirigentes do Trabzonspor, que ficou com a vaga do Fenerbahce na Liga dos Campeões, também estão entre os acusados.