Uma contusão de última hora na coxa direita tirou o velocista Usain Bolt da final dos 100 metros na seletiva jamaicana de atletismo nesta sexta-feira, em Kingston, mas isso não significa que ele está fora dos Jogos Olímpicos do Rio, que serão em agosto. O astro poderá apresentar um atestado médico e, caso seja aceito, estará no Brasil para a disputa. O problema está nos 200 metros porque ele não competiu na seletiva ainda e não tem marca para estar na Olimpíada.
Mais cedo, Usain Bolt se garantiu na decisão com a vitória em sua bateria e o quarto melhor tempo no geral (10s04). No dia anterior, ele liderou a última bateria das quartas de final da seletiva. O tempo de 10s15, contudo, deixou o recordista mundial um pouco insatisfeito. E ele foi atrás do resultado.
Treinado pelo técnico Glen Mills, o atleta é dono do recorde mundial dos 100 metros: 9s58. A marca histórica foi conquistada no Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim, na Alemanha, em 2009, e desde então é perseguida por todos os velocistas. Nesta temporada, foram apenas quatro provas disputadas até agora. Em 11 de junho, em Kingston, Usain Bolt registrou 9s88 no cronômetro e ficou com a segunda melhor marca do ano, atrás do francês Jimmy Vicault (9s86).
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
Para reverter a situação, Usain Bolt pode apresentar uma licença médica. Por possuir um dos três melhores tempos da temporada, deve ter a chance de buscar o tricampeonato no Rio de Janeiro após conquistar medalhas de ouro em Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012.
Aos 29 anos, o astro já anunciou que o Rio-2016 será a sua última Olimpíada. O objetivo é claro: defender as suas conquistas e somar nove medalhas olímpicas no currículo.