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No Palmeiras

Valdivia: ' Não dá para um único jogador ter a responsabilidade'

LANCEPRESS!
25 nov 2014 às 15:18

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- César Greco/Ag. Palmeiras
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O meia Valdivia não poupou de críticas a direção do Palmeiras em entrevista coletiva na tarde desta terça, na Academia de Futebol. O Mago, que é o principal jogador da equipe que luta para não ser rebaixada para a Série B, ironizou as promessa dos dois candidatos à presidência do clube de montarem uma equipe forte.

"Pelo que o Paulo (Nobre) e o Pescarmona estão falando, querem formar um time forte em 2015. Mas todo ano o papo é o mesmo. Falam que vão montar um time forte, um time que vai disputar títulos, com jogadores fortes... Não é a questão de trazer Messi, Cristiano Ronaldo. Mas precisamos ter elenco. Não dá para um único jogador ter a responsabilidade", afirmou, referindo-se à expectativa que rescai sobre suas costas nesta reta final.

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O jogador lamentou o fato de o time estar brigando contra o terceiro rebaixamento de sua história em vez de brigar pelo título e foi duro ao comentar o difícil momento do Alviverde. "Título é muito importante, é o que mais interessa na carreira, é o que mais o torcedor gosta... Acredito que, pelo momento, deixar o Palmeiras na Série A será um fato muito importante para ser lembrado. Antigamente, você ganhava título e ficava na história. Agora, no Palmeiras, deixar o time na Série A é motivo para virar ídolo, é o que as pessoas têm falado", declarou.

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Incomodado com cobranças, Valdivia declarou que ganha menos do que muitos pensam e que sempre faz de tudo para estar em campo, lembrando todas as circunstâncias que o fizeram ficar fora de boa parte dos duelos do Verdão no Brasileiro.


"Não me sinto em dívida com o torcedor. Mas eu vim preparado para responder essa pergunta. O Palmeiras fez 36 partidas, joguei 16. Fiquei fora 20, mas 7 por lesão. Fiquei seis vezes fora por causa da seleção. Eu cinco vezes fora por causa do tempo na negociação em que o Palmeiras me liberou. Ninguém pode colocar o dedo na minha cara e dizer que a culpa é minha. Eu faço de tudo para ficar dentro de campo. Mas parece que só o Valdivia que precisa treinar e jogar, tudo isso porque falam sempre que eu sou bem pago. Falam que meu salário é de 500 mil e às vezes falam que 600 mil. E tem gente que fala ainda que o Nobre faz um esforço e me paga 700 mil. Peço para vocês investigarem quanto eu ganho. Não chega nem a 400 mil. Essa questão de você é bem pago e precisa jogar", afirmou o atleta, que completou:

"Sou bem pago, sim. Mas nada é de graça. Em 2006, meu salário era 30 mil. Nunca fiz um pedido de aumento salarial. No próximo sábado o Palmeiras visitará o Inter pela penúltima rodada do Brasileirão, no Beira-Rio, e entrará na zona da degola se não vencer e o Vitória superar o Flamengo em Manaus. Ainda com problemas físicos, Valdivia é dúvida para a partida", finalizou.


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