O Palmeiras voltou a ser alvo do descontentamento de alguns de seus torcedores após o empate por 2 a 2 com o Botafogo, na última quarta-feira, em Araraquara (SP), onde o time se complicou ainda mais em sua luta contra o rebaixamento, pois ficou sete pontos atrás de Portuguesa e Bahia, primeiras equipes fora da zona do descenso do Campeonato Brasileiro. Inconformados com esta situação, alguns vândalos picharam a sede social do clube e uma das pichações trouxe uma ameaça de morte ao presidente Arnaldo Tirone.
A loja oficial do Palmeiras também foi alvo dos torcedores, que também xingaram diretores e o elenco da equipe nas frases escritas na sede do clube. Recheadas por vários erros de português, elas foram as seguintes: "Vai morre Tirone", "Tirone vo mata você", "time medilcre" e "fora diretoria".
Em Araraquara, na Arena da Fonte Luminosa, a Polícia Militar teve trabalho para conter a fúria de torcedores que tentaram invadir o campo para agredir jogadores da equipe palmeirense. No conflito, policiais precisaram usar gás de pimenta e até balas de borracha para evitar a invasão.
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Essa não foi a primeira vez que torcedores reagiram com pichações ou até com atos de violência por causa do desempenho ruim do time palmeirense neste Brasileirão. No último dia 16 de setembro, após a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu, torcedores depredaram o restaurante do vice-presidente de futebol do clube, Roberto Frizzo.