Não era bem o que o torcedor esperava para o último jogo com público em São Januário até o fim da Copa do Mundo. O empate em 1 a 1 com o Treze (PB), nesta quarta-feira, teve um ar de decepção para os vascaínos. O lado bom, no entanto, é que o resultado garantiu a equipe na terceira fase da Copa do Brasil, já que havia ganho o jogo de ida por 2 a 1, em Campina Grande. O gol do Cruz-Maltino foi marcado por Douglas Silva. Jailson deixou tudo igual para a equipe paraibana, após falha feia de Luan.
Com a classificação, o Vasco enfrenta a Ponte Preta na terceira fase da Copa do Brasil, mas o confronto será disputado somente após o término da Copa do Mundo. Até lá, toda o foco está na Série B, na qual a equipe enfrenta o Oeste, neste sábado, às 16h20, em São Januário, com portões fechados.
PRIMEIRO TEMPO
Embalado pelo reencontro com os torcedores, os vascaínos começaram o jogo a todo vapor, tanto que teve chances de abrir o placar logo no início, em chutes de fora da área de Douglas, André Rocha e Marlon. Muito melhor no jogo, era previsível que o gol seria questão de tempo. E foi.
Depois de tanto pressionar, Douglas Silva subiu mais alto do que todo mundo após falta bem cobrada por Douglas na área e abriu o placar para o Cruz-Maltino logo no terceiro jogo dele pelo clube. Mesmo com o gol, a equipe continou melhor e, se não fosse uma chance incrível perdida por Marlon - que acertou a trave estando a um metro do gol - poderia ampliar.
E como diz aquela que talvez seja a grande "máxima" do futebol, quem não faz, leva. Em um lançamento despretencioso para o ataque paraibano, o vascaúno Luan tinha o controle da bola, mas cabeceou errado e entregou nos pés de Jailson, que deixou tudo igual. O empate abalou o Vasco e embalou o Treze. Ainda assim, o Cruz-Matino poderia ficar na frente do placar de novo, mas a arbitragem marcou impedimento incorretamente no gol de Marquinhos do Sul.
SEGUNDO TEMPO
Na volta para a etapa final, o Vasco conseguiu controlar os ataques do Treze e voltou a ter o controle da partida. A equipe paraibana, inclusive, só levava algum perigo quando a própria defesa carioca cometia algum erro. André Rocha e Luan, por exemplo, estavam em uma noite bem ruim.
Com o passar do tempo, o técnico Adilson Batista promoveu a estreia de Fabrício no lugar de Marquinhos do Sul e mudou o esquema tático, colocando três volantes e dois atacantes. A atitude controlou ainda mais o avanço do adversário e cresceu na partida. Faltava, ainda, fazer o gol.
Mas a vida do Cruz-Maltino foi facilitada com a expulsão do lateral-esquerdo Fernanes. Assim, Adilson tirou Fellipe Bastos, pôs Montoya e voltou à formação mais ofensiva, ainda mantendo o controle do jogo. Daí em diante, nada de sufoco e classificação, de certa forma, tranquila na Colina.