Após criticar o Palmeiras em entrevista ao LANCE!Net e ouvir a resposta do presidente Paulo Nobre, Walter Torre, dono da WTorre, responsável pela reforma do Allianz Parque, se pronunciou pela primeira vez sobre o caso, na manhã desta quinta. Ele usou seu perfil no Twitter para cutucar um "grupo" que, segundo ele, não quer o estádio pronto, mas reafirmou a obrigação da empresa.
"Mais uma vez o grupo que não quer a Nova Arena do Palmeiras voltou a agir. A Arena é de todos os que querem o melhor para o Palmeiras e a WTorre tem a obrigação de que ela seja entregue", postou ele.
O empresário, porém, pede um Palmeiras forte e defende o contrato, que tem gerado a discórdia entre as partes. Ele ainda revelou uma ajuda ao presidente Paulo Nobre.
"Vamos arcar com todos os custos de construção e de operação, mas o projeto da Arena só faz sentido com um Palmeiras forte. Por um Palmeiras forte entregamos a Paulo Nobre na semana passada proposta para ampliar ainda mais a arrecadação do clube com a Arena", escreveu.
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
"A arena do Palmeiras já sofreu outros ataques e mostramos sempre que esse é o melhor dos contratos de clube firmados pra a construção de arena. A casa do Palmeiras será de longe a melhor arena multiuso do país e vai gerar recursos para a montagem de um time muito forte", postou.
Segundo Walter Torre, o Palmeiras terá mais dinheiro para contratar jogador por conta de um custo que será arcado pela construtora. "Além da quantia bilionária que o Palmeiras receberá pela operação da arena, ele deixa de gastar com custos de manutenção e operação da arena. O Palmeiras vinha gastando 10 milhões nesta manutenção, agora a WTorre é que se encarregará. Sobrando mais dinheiro ainda para os jogadores", completou.
As postagens aconteceram no dia seguinte à decisão da WTorre de acionar a Câmara de Comércio Brasil-Canadá, como estipulado em contrato, para resolver o impasse por conta de número de cadeiras de cada um, preço dos ingressos e outras questões sem acordo.