A quebra de braço entre Londrina e SM Sports pelos recursos oriundos da LFF (Liga Forte do Futebol) ganhou mais um capítulo. A gestora do futebol alviceleste acionou a justiça, que concedeu uma liminar à empresa e bloqueou o repasse do dinheiro até o julgamento final da ação.
A disputa entre as duas partes é por cerca de R$ 16 milhões que devem ser repassados aos clubes filiados a LFF nos próximos dias. O recurso é um adiantamento de um contrato para gerir os direitos de transmissão da Liga pelos próximos 50 anos. No entanto, a LFF ainda não está totalmente formalizada e, caso a entidade não consiga se consolidar, este dinheiro terá que ser devolvido pelos clubes, acrescidos de juros.
A SM Sports entende que este recurso tem que ser dividido conforme o contrato de gestão que existe com o LEC. O contrato prevê que todo recurso que entra no futebol do LEC seja dividido em 90% para a gestão e 10% para o clube. Por outro lado, o Londrina se defende alegando que o acordo com a LFF passará a valer a partir de 2026, um ano depois do fim do atual contrato com a SM Sports, e, por isso, todo o recurso deve ser repassado ao clube.
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Na última semana, o gestor Sérgio Malucelli esteve na reunião do Conselho de Representantes e notificou extraoficialmente o LEC. Como não houve resposta do clube, o empresário acionou a justiça. O juiz da 3ª Vara Cível de Londrina determinou que quando o dinheiro for liberado pela LFF, os 10% sejam repassados ao LEC e os outros 90% sejam depositados em uma conta judicial, até o julgamento final do mérito da ação.
A Liga Forte também já foi notificada da decisão judicial. Nesta terça-feira (24), os clubes integrantes da LFF estão reunidos nos Rio de Janeiro e o LEC está representado pelo vice-presidente Felipe Prochet e o diretor de futebol da SM Sports, Claudio Canuto, escancarando mais uma vez o racha entre as duas partes que comandam o clube.