Depois de ter sido examinado pela equipe médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Fernando Alonso foi declarado provisoriamente liberado para voltar a correr no GP da China de Fórmula 1, neste final de semana, em Xangai. A liberação garantiu a presença do espanhol no primeiro treino livre da prova, marcado para começar às 23 horas desta quinta-feira (no horário de Brasília).
A liberação confirmada nesta quinta ainda tem caráter provisório pelo fato de que o piloto da McLaren precisará passar por novos testes após participar da primeira sessão livre para a prova chinesa. A tendência, porém, é a de que o bicampeão mundial participe normalmente de todas as atividades do final de semana.
Antes de ser liberado para correr na China, Alonso ficou fora do GP do Bahrein, na semana retrasada, depois de ter sofrido um grave acidente no GP da Austrália, em 20 de março, na abertura da temporada da F1. O espanhol até chegou a ir ao Bahrein, mas acabou sendo vetado pelos médicos da FIA na véspera do início dos treinos livres em razão dos efeitos da forte batida sofrida em Melbourne, onde capotou de forma violenta e destruiu sua McLaren, da qual saiu rastejando e visivelmente assustado.
Leia mais:
Causada por traumas, doença do pugilista que atingiu Maguila pode afetar outros esportes
Evento para fãs exibirá McLaren do bi de Senna em São Paulo durante o GP Brasil
Vera Viel conta como luta a ajudou a descobrir câncer
Polícia abre inquérito por homicídio em acidente que matou atletas no PR
Na véspera do início dos treinos do Bahrein, ele acabou sendo vetado pela equipe médica da FIA devido às lesões pulmonares e na costela sofridas no grave acidente na Austrália. Alonso, porém, esperava que seria liberado e não escondeu a chateação por não poder participar da corrida, na qual foi substituído pelo reserva Stoffel Vandoorne, que assegurou o primeiro ponto da McLaren no campeonato ao terminar a corrida na décima colocação.
O espanhol, entretanto, enfatizou que respeitou a decisão dos médicos e agora deverá participar de mais um GP da China, no qual ele esteve presentes em todas as edições desde que o país entrou no calendário da F1, em 2004. O espanhol venceu a prova local por duas vezes, o que apenas Lewis Hamilton conseguiu além do asturiano no grid da categoria máxima do automobilismo.
Para, de fato, voltar a disputar o GP da China, Alonso precisará receber o aval definitivo dos médicos da FIA, o que deverá ocorrer nesta sexta-feira.