Há pouco mais de oito meses, Rubén Magnano foi empossado como técnico da seleção brasileira masculina de basquete. Com um vice-campeonato mundial (em 2002) e um ouro olímpico (em 2004) na bagagem, o argentino desembarcou no Brasil pregando que, para obter o sucesso, é preciso sonhar. E, para realizar o sonho, tal como conseguiu em seu país natal, é preciso ter atitude, seriedade e disciplina - virtudes que o País tenta resgatar para voltar a ser grande.
O primeiro período de trabalho de Magnano, que terá praticamente todos os principais valores do Brasil em suas mãos (com exceção do pivô Nenê, cortado por lesão), será colocado à prova a partir deste sábado. A seleção de astros como Tiago Splitter e Anderson Varejão estreia neste sábado (28) no Mundial da Turquia, em duelo contra o Irã, às 15h30 (de Brasília). Um jogo que coloca, frente a frente, os asiáticos estreantes na competição e o sul-americanos que, junto com os EUA, são os únicos a disputarem todas as 16 edições do Mundial.
Apesar da tradição na disputa, as glórias brasileiras fazem parte do. Em 2009, a seleção comemorou o cinquentenário de seu primeiro título mundial, conquistado em 1959, no Chile, com direito ao bi em 1963, no Rio. O último pódio veio com o bronze de 1978, nas Filipinas. A partir de então, a melhor classificação foi o 4.º lugar na Espanha, em 1986, até o fundo do poço do Japão, há quatro anos, quando o Brasil amargou a pior campanha de sua história, um 17.º lugar.
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Nova chance. Boa parte dos integrantes da seleção que deixou o Oriente sob a insígnia do fracasso terá uma nova oportunidade - nada menos do que nove dos 12 jogadores de Magnano foram eliminados na primeira fase daquele Mundial. Pode ser, também, a última chance de vários deles - a média de idade é de 27 anos.
O Brasil se destaca por ter uma geração talentosa, com atletas de sucesso no exterior, mas com pouco brilho com a camisa do País. A chegada de Magnano já marcou uma primeira modificação, pois os principais atletas se dispuseram a estar no Mundial, encerrando anos de conflito com a Confederação Brasileira. Mudança de atitude que, espera Magnano, também apareça em quadra.