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Djokovic se opõe a vacinação obrigatória contra coronavírus

20 abr 2020 às 10:00

O tenista sérvio Novak Djokovic, 32, afirmou que a possibilidade de se exigir vacinação contra o novo coronavírus como requisito para atletas participarem de torneios futuramente poderá ser um problema para ele.

"Pessoalmente, sou contra vacinação e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina para poder viajar", disse o líder do ranking mundial neste domingo (19), em uma conversa ao vivo no Facebook com vários atletas sérvios. "Mas se for obrigatório, o que acontecerá? Vou ter que tomar uma decisão. Eu tenho meus próprios pensamentos sobre o assunto e, se esses pensamentos mudarão em algum momento, eu não sei."


Ainda não existe vacina que proteja da Covid-19, e especialistas falam em pelo menos 12 a 18 meses para que uma esteja aprovada.


O calendário dos circuitos profissionais de tênis foi interrompido no início de março e ainda não há uma data prevista para seu retorno. O tradicional torneio de Wimbledon, que aconteceria em julho, foi cancelado pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

"Hipoteticamente, se a temporada recomeçar em julho, agosto ou setembro, embora seja improvável, entendo que uma vacina se tornará um requisito logo após estarmos fora da quarentena", afirmou Djokovic.


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