Após o término dos testes coletivos de pré-temporada da Fórmula 1, encerrados no último domingo no circuito da Catalunha, em Barcelona, a Ferrari entrará mais confiante em um bom início de campeonato do que no ano passado, quando contava com um carro muito criticado por Fernando Alonso e Felipe Massa. A escuderia, porém, evita exibir otimismo exagerado e o diretor-técnico do time italiano, Pat Fry, ressaltou que ainda é preciso compreender melhor um dos pontos que considera um "fator chave" para ter sucesso no GP da Austrália, prova de abertura do Mundial de 2013, no próximo dia 17: a utilização certa dos novos pneus da categoria.
Com degradação maior do que a dos compostos do ano passado, os disponibilizados pela Pirelli este ano prometem tornar as corridas mais emocionantes, tendo em vista o fato de que deverão obrigar os pilotos a realizar mais paradas nos boxes, assim como poderão propicionar um maior número de ultrapassagens.
"Todas as equipes, incluindo nós, ainda temos muito a aprender sobre os pneus em Melbourne. O desempenho e a degradação dos pneus será um fator determinante para estabelecer quão competitiva cada equipe é", afirmou Pat Fry, antes de lembrar das condições adversas para os pneus no GP da Austrália, onde o clima promete estar bem mais quente do que o encontrado em Jerez de la Frontera e Barcelona, cidades que abrigaram os testes coletivos de pré-temporada.
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"Albert Park é uma circuito parcialmente de rua - é apenas usado para corridas apenas algumas vezes durante o ano - então será interessante ver como os pneus se comportam em temperaturas mais altas", completou Fry.
Com os novos pneus da Pirelli, Alonso e Massa completaram um total de 1.069 voltas em Jerez e Barcelona, contabilizando um total de 4.913 quilômetros rodados. Entretanto, os compostos ainda não foram testados em condições reais de corrida, e sim apenas em simulações de prova, o que torna imprevisível o cenário que será visto a partir do próximo dia 17, em Melbourne.