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Taekwondo

Fora da seleção, Falavigna diz que 'mostrará seu valor'

Agência Estado
18 mar 2014 às 14:15

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- Divulgação
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A medalha de prata nos Jogos Sul-Americanos não era bem o que Natália Falavigna esperava, mas a brasileira sabe que esse foi um passo importante para buscar novamente um lugar no cenário mundial e se reencontrar no taekwondo. Desde junho de 2013, a vida não tem sido fácil para a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim e campeã mundial em 2005.

No Chile, disputou a sua primeira competição internacional depois de ficar dez meses afastada por conta de uma lesão no joelho direito, que a impediu de participar do Mundial no México. Sem entrar em combate, também ficou fora da lista de contemplados pelo auxílio da Bolsa Pódio e do Plano Brasil Medalhas, do governo federal. No mês passado, tudo parecia voltar ao eixo até que perdeu o posto de titular da seleção.

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Na seletiva nacional, em Vitória, acertou um soco acidental no rosto da adversária e acabou desclassificada."Foi a minha volta e já era algo importante. Vejo com naturalidade, é algo que pode acontecer na luta. Com o passar do tempo, não vou cometer mais esses pequenos erros técnicos", minimiza. Sem um novo processo de seleção neste ano, só poderá tentar voltar ao grupo em 2015.

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Outra consequência foi a perda o apoio financeiro da Confederação Brasileira de Tae kwon do (CBTKD). Para competir na temporada, contará apenas com os investimentos do Exército e da Bolsa-Atleta. Apesar disso, promete ser profissional e continuar treinando com afinco por melhores resultados. "Se eu não recebo, vou continuar trabalhando, trilhar o meu caminho e mostrar que eu tenho valor de novo. O resto já não cabe mais a mim, é política da confederação."


Natália diz que não guarda mágoa pelo ocorrido, mas conta que não tem muito conhecimento sobre o trabalho da entidade para os próximos anos. "A confederação não passa muito qual é o planejamento deles para o ciclo olímpico. Tenho a minha equipe e procuro fazer o meu por fora. Faço o meu calendário e vou fazer o meu papel."

Para a lutadora, a única maneira de mudar esse panorama desfavorável é obtendo bons resultados. Mas ela aponta que o investimento no tae kwon do está longe do ideal, mesmo no cenário nacional. "Para um esporte que tem campeão mundial, a gente está atrás de muito esporte no Brasil. Talvez falta perceber isso e usar a favor do tae kwon do", critica. Mas mantém a esperança. "A gente está com alguns talentos vindo. Acredito que é possível correr atrás para 2016 e também para 2020. Ainda dá tempo."


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