Em entrevista ao podcast 'UFC Unfiltered', o ex-campeão do peso meio-médio, Georges St-Pierre negou ter recusado enfrentar Anderson Silva e explicou que essa possibilidade aconteceu apenas quando já tinha optado por dar um tempo do MMA. Na ocasião, o canadense enfatizou que o combate com o brasileiro ainda poderá acontecer.
"É possível (a superluta contra Anderson Silva). Na verdade, a única vez que me ofereceram uma luta contra o Anderson, uma proposta real quero dizer, foi depois da luta contra o (Johny) Hendricks, no UFC 167, quando decidi me afastar das lutas. Eu não disse "não" a essa luta contra o Anderson Silva porque não quisesse lutar contra ele. Eu não queria lutar com ninguém. Se me casassem uma luta contra um anão ou um gigante, eu certamente negaria lutar. Eu só queria descanso e não lutar mais" explicou.
"Conversei com o (ex-dono do UFC) Lorenzo Fertitta e o Dana White várias vezes sobre o Anderson. Havia uma lista enorme de rivais na minha divisão e, se eu tivesse que lutar contra ele, primeiro teria que lutar em peso-casado porque teria que defender meu cinturão depois. E queria fazer a luta com testes antidoping da WADA (Agência Mundial Antidopagem), porque gostaria desse tipo de teste e eles não tinham ainda o acordo com a USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos). Acredito que o UFC não tinha gostado da minha ideia na hora, mas aí tive que lutar contra um monte de gente, lesionei meus ligamentos e tinha gente esperando para me enfrentar. Não tinha como pensar em lutar contra o Anderson", complementou.
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Georges St-Pierre, de 35 anos, se afastou do UFC e do MMA em novembro de 2013, pouco depois de vencer de forma controversa o americano Johny Hendricks no UFC 167. Foi sua 12ª vitória consecutiva e sua nona defesa de título seguida, recorde do peso meio-médio. Seu cartel é de 25 vitórias e apenas duas derrotas.