Por 41 a 29, a Unopar/PaiquerêFM/Blindex/KEC/Londrina venceu o amistoso diante da seleção da Copa Kilowatt, na tarde de ontem, no ginásio Moringão. O ponta Leandro, com 11 gols, foi quem mais balançou as redes na partida amistosa.
O jogo marcou oficialmente o final da temporada 2015 para a equipe londrinense, que voltou à ativa em 2015 depois de dois anos ausente das quadras. O técnico Giancarlos Ramirez aproveitou o duelo para observar jogadores já pensando na montagem do elenco do ano que vem.
"Foi ótimo. Já temos uma boa base, que trabalhada pode render. É importante que tenhamos essa continuidade. Acredito muito que iniciativas como essa contribuem também para fortalecer muito a modalidade na região", valorizou o comandante.
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O vice-campeonato da Copa do Brasil foi o ápice da temporada. Na Liga Nacional, a equipe fez bons jogos, mas acabou parando na primeira fase. "O mais importante foi recolocar o projeto no cenário nacional. Estamos passando por um processo de reconstrução que demanda muita paciência. Tenho certeza que nas próximas temporadas, com um projeto de continuidade, podemos melhorar ainda mais", avaliou o técnico Giancarlos Ramirez.
Chance para os mais jovens
Imagine ter a chance de jogar ao lado daquele atleta que sempre lhe serviu de referência. Dois garotos do time de base da Unopar/PaiquerêFM/Blindex/KEC/Londrina tiveram essa oportunidade ontem, no amistoso contra a seleção da Copa Kilowatt.
Formados na equipe londrinense, o armador esquerdo Krigor Emanuel dos Santos e o meia esquerda Kleysson Marcelo da Silva só queriam aproveitar a chance de jogar ao lado do armador central Claudinho, jogador que encerrou a carreira neste ano com a camisa da Unopar e que tem passagens pela seleção brasileira.
"É muito bom, estou muito feliz. Aprendo muito jogando ao lado de caras como ele e outros também, como o Cyborg. São caras que jogaram na seleção e foram campeões da Liga Nacional. São exemplos a serem seguidos", exaltou Krigor, que tem 15 anos e há seis joga handebol.
Kleysson foi além ao destacar a importância dos mais experientes para os jovens. "Sempre admirei os dois. Esse ano tinha o Rudolf também, que é da seleção (sub-21). São caras que servem de referência para nós que estamos começando e jogar do lado deles hoje é uma emoção que vou levar para sempre", falou o garoto, de 16 anos, que também aproveitou para mostrar serviço, vislumbrando uma chance na equipe principal. "Um dia sonho ser como eles, jogar pelo time adulto, vencer a Liga Nacional e, quem sabe, chegar à seleção, que o sonho de todo atleta".