Aliviado pelo fim da suspensão imposta pela Federação Internacional de Basquete (Fiba) à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), anunciada nesta quarta-feira, o presidente da entidade, Guy Peixoto Jr., mira o próximo passo. A Caixa Econômica Federal pode ser anunciada em breve como nova patrocinadora.
O banco estatal manifestou formalmente ao dirigente o interesse em assinar um acordo tão logo o basquete brasileiro fosse liberado pela Fiba. A carta de intenção da Caixa foi importante no processo que culminou com o fim da suspensão. A oficialização do patrocínio faz parte das contrapartidas exigidas pela entidade para dar o aval para o País voltar a disputar os torneios internacionais.
"A Caixa assumiu um compromisso que tem total interesse em patrocinar o basquete. Vamos torcer para que possamos fechar um acordo com eles", afirmou o presidente da CBB.
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Além da Caixa, Guy Peixoto confirmou que conversou com outras empresas que acenaram positivamente. O Estado apurou que a Eletrobrás, que tem um processo contra a CBB por problema na gestão anterior, está entre os interessados. O acordo serviria inclusive para encerrar qualquer pendência judicial.
O presidente da CBB confirmou ainda que conversou com uma empresa do ramo da aviação, outra de segurança e também uma de telefonia. Ele também pedirá nos próximos dias a liberação do repasse do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A entidade tem para receber quase R$ 4 milhões, verba destinada para preparação das seleções masculina e feminina para a disputa da Copa América em agosto.
Guy Peixoto admitiu que, pelo pouco tempo até os torneios, o Brasil pode ter dois técnicos interinos. "Temos de colocar tudo para funcionar, preparar uma convocação", justificou. Ele quer definir os treinadores com tranquilidade. "O técnico interino é uma possibilidade que surgiu nos últimos dias. Vejo muito isso no futebol", afirmou. "Nada impede que depois esse mesmo técnico seja efetivado". O dirigente ainda não sabe quanto terá de verba disponível para oferecer aos treinadores.