O Palmeiras ainda tenta manter vivo seu time adulto de basquete. Sem um patrocinador, o clube corre atrás de empresas que queiram bancar a equipe, eliminada na primeira fase da NBB. Sem 'vender ilusão', o diretor-executivo, José Carlos Brunoro, admitiu que a cúpula alviverde tem se esforçado para não encerrar estas atividades, mas não poderá aguardar mais do que o dia 20 de maio para definir o que fazer.
- Temos um plano de patrocínio no mercado, com empresas. Não estamos sentados esperando cair do céu um patrocinador. Estamos trabalhando duro para manter uma modalidade tradicional dentro do clube, particularmente tenho grande respeito por ela, mas o momento do Palmeiras é de que a gente não pode ficar vendendo ilusão. Vendemos realidade. É muito significativo manter o basquete, mas não temos condição de dispor o dinheiro para manter só com o caixa do clube - explicou o dirigente.
Dos 18 times que disputaram a última edição do NBB, o time do Verdão era o único sem um patrocinador. Para jogar a competição, o clube dispôs de um orçamento de R$ 1 milhão. Depois de ficar ameaçado de rebaixamento ao longo de todo o primeiro turno, o time reagiu nas rodadas finais e terminou na 13ª posição, uma atrás da zona de classificação aos playoffs. O pivô americano Tyrone Curnell foi o representante da equipe no Jogo das Estrelas e todos os jogadores ficarão livres para negociar com qualquer outro time ao fim do NBB, em 1º de junho, quando chegarão ao fim todos os contratos.
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- Se não der (para manter o time), paciência. Não foi por falta de esforço e trabalho, quero que a torcida entenda isso. Posso garantir a quem vier que é um super-produto, que tem carisma, visibilidade, vi os números da temporada 2012-2013 e eles são significativos - acrescentou.
- A realidade do esporte olímpico brasileiro é de que os clubes de futebol não podem ter todas as modalidades fortes. Mas você, quando coloca a camisa do Palmeiras, a torcida quer que seja vitoriosa. Temos que fazer como todas as equipes do mundo de futebol. Elas têm no máximo duas ou três modalidades olímpicas bem feitas. Isso é histórico. Queremos ter isso, mas modalidades estruturadas, com modelos competitivos, para defender a grandeza do Palmeiras - decretou.
A possibilidade de se encerrar o time de basquete tem chamado a atenção de palmeirenses. Na última sexta, um torcedor abordou o presidente Paulo Nobre no lançamento da Academia Store, pedindo para que ele não deixasse o esporte amador do clube acabar. O departamento de judô é outro que passa por dificuldades e também pode acabar em breve.