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Pan: Brasil confirma jovens atletas com potencial para brilhar

06 nov 2023 às 11:15

    A delegação brasileira teve 20 medalhistas olímpicos entre os mais de seiscentos atletas que ajudaram a alcançar o segundo lugar no quadro geral de medalhas no Pan 2023, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, nem só de atletas consagrados se faz um time campeão. Dos 205 pódios do Time Brasil, muitos foram conquistados por jovens, que confirmam a renovação do esporte olímpico brasileiro e passam a sonhar com voos mais altos no cenário internacional.


Guilherme Caribé, da natação, com três ouros e uma prata; o maringaense Renan Gallina, do atletismo, com dois ouros; Maria Eduarda Alexandre, da ginástica rítmica, com dois ouros e um bronze; Miguel Hidalgo, ouro no triatlo; e Evandílson Neto e Filipe Vieira, prata na canoagem, são alguns dos nomes que a torcida brasileira vai se acostumar a ouvir nos próximos anos.


“Santiago 2023 nos trouxe a confirmação de jovens talentos, que tiveram a oportunidade de mostrar o trabalho em uma competição de nível pan-americano. A participação com conquista de medalhas potencializa eles para um patamar mundial”, diz  o vice-presidente do COB, Marco La Porta.


Kenji Saito, subchefe de missão e diretor de Juventude e Ciências do Esporte do COB, comemorou o sucesso do Programa Conexão Santiago na maturação dos novos talentos.


“Em 2022, o COB lançou o programa Conexão Santiago, que deu suporte específico para os atletas que conquistaram nos Jogos Pan-americanos Júnior de Cali vagas para Santiago. Foram projetos de parceria com as Confederações e o resultado foi muito positivo. De 33 atletas que receberam o suporte do programa, nós conquistamos 34 medalhas. Então, percebemos como é importante o trabalho de renovação que tem acontecido em várias modalidades”, afirma.


O Time Brasil em Santiago teve uma equipe multidisciplinar composta por mais de 40 profissionais da área de saúde, de preparação desportiva, mental, ciências e tecnologia que ajudaram a potencializar os resultados tanto de atletas jovens como experientes. 


“Estamos proporcionando esse trabalho para as Confederações que usam cada vez mais com atletas e equipes jovens. Tenho certeza de que isso auxilia em muito a transição desses talentos para o alto rendimento”, completa Saito.


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