O dono do grupo Virgin, o magnata britânico Richard Branson, anunciou neste domingo (21) que, devido aos elevados custos, em 2010 não vai mais patrocinar a equipe Brawn GP, que disputa a Fórmula 1.
Antes do começo da atual temporada, a Virgin saiu em socorro da escuderia, que se chamava Honda até a crise econômica obrigar a empresa japonesa a abandonar a F-1.
Na época, ninguém esperava que o inglês Jenson Button, um dos pilotos da equipe, fosse liderar o Mundial da Fórmula 1 nem que a própria Brawn fosse assumir a liderança no Mundial de Construtores.
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No entanto, Branson admitiu à BBC Radio Five que o inesperado êxito dos pilotos encarecerá o patrocínio em 2010.
"Entramos (na Brawn) porque era muito barato e a cobertura mundial foi fantástica para nós. Mas suspeito que no próximo ano o preço será astronômico e teremos que buscar em outro lugar uma equipe menor", disse o dono da Virgin.
"O valor (da escuderia) passou de quase nada a 50 milhões de libras (59 milhões de euros, ou R$ 161 milhões) ao ano. Estamos felizes por eles e nós estamos tendo um ano fantástico com eles", acrescentou Branson.
Sobre o polêmico limite orçamentário para 2010, que causou um racha entre a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e associação de escuderias da Fórmula 1 (Fota), o magnata pediu que "prevaleça o bom senso".
Branson acha que "seria uma grande pena" a ruptura e disse que ambas as partes deveriam "se sentar" para chegar a um acordo.