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Esclarecendo dúvidas

Diet, light e zero: entenda a diferença entre os três tipos de alimentos

Redação Bonde com Agência Brasil
21 fev 2022 às 18:23

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- iStock
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Ao ir às compras, é comum encontrar alimentos na versão diet, light e zero, que normalmente são associados à baixa quantidade de calorias. A expressão mais antiga,  diet , ficou associada a alimentos próprios para portadores de diabetes por não conterem açúcar, mas isso não é regra. A nutricionista Tatiane Cortes Roso explicou, em entrevista à Agência Brasil, a diferença entre os três tipos de alimentos, confira.


Diet

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A nutricionista explica que os alimentos  diet  são regulamentados pela Portaria/MS 29, de 13 de janeiro de 1998 - o Regulamento Técnico de alimentos para fins especiais. “Produtos  diet  são direcionados para pessoas com dietas especiais para certas doenças, como diabetes, hipertensão, obesidade, dislipidemia. Então é a redução de algum nutriente. Por exemplo, retiram o sódio de uma batata frita, como a gente vê no mercado, e substituem por cloreto de potássio”. No entanto, mesmo com a redução, esses nutrientes ainda podem estar presentes em menor quantidade. “Pode haver residual de açúcares e gorduras totais no produto de, no máximo, 0,5g por 100g/ml”, esclarece Roso.

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Além de pessoas com restrições alimentares, esse tipo de alimento pode ser consumido por quem não deseja ingerir ingredientes como açúcar, gordura, proteína ou outros. Devido a isso, além da sinalização de produto diet, o rótulo deve especificar qual alimento foi retirado ou substituído no produto. 

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O fato de um alimento ser diet não significa que é menos calórico do que o tradicional. Segundo Roso, em iogurte, por exemplo, a indústria reduz o teor de gordura, mas acrescenta amido, açúcares e espessantes para substituir as gorduras totais.


Light

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Para ser considerado light, o alimento deve ter redução de pelo menos 25% de algum componente, como açúcar, gordura, sódio ou outros. Dessa forma, o conteúdo energético normalmente é reduzido quando comparado com o tradicional de referência. “Então, não basta só alegar que o produto foi reduzido em algum nutriente, é preciso compará-lo com uma versão convencional do mesmo alimento. Assim, o consumidor saberá se realmente houve redução em nutrientes e/ou valor energético”, diz a nutricionista.


Esse tipo de produto é indicado para pessoas que estão em dieta de emagrecimento. No entanto, Roso ressalta que para que ocorra, de fato, a redução de peso, a quantidade ingerida deve ser semelhante à que seria consumida na versão tradicional. Caso contrário, a pessoa pode ganhar peso devido ao exagero.

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Os alimentos  light  são regulamentados pela Resolução RDC 54, de 12 de novembro de 2012 da Anvisa - o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar. Nesse caso, as orientações são para o público em geral.


Zero

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Um alimento entra na classificação como tipo zero quando não tem algum componente, podendo ser zero açúcar, zero gordura, zero sódio, entre outros. Nesses casos, não ocorre a adição de outro nutriente para repor o sabor, como no diet.


Grande parte dos produtos  zero  é reduzida em calorias e açúcares, podendo ser utilizada tanto por pacientes com diabetes quanto por quem deseja perder peso.


“Uma pessoa com diabetes pode consumir alimento  light ? Sim, mas ela vai ter que olhar no rótulo se houve redução de açúcares. E se o açúcar foi substituído pelo adoçante, no caso dos portadores de diabetes. No caso da pessoa hipertensa, tem que checar se houve redução no sódio, por exemplo. É importante que as pessoas aprendam a ler o rótulo”, orienta a nutricionista.

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