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Estragos da chuva

Preços das hortaliças sobem até 43% na Ceasa de Londrina

Gisele Mendonça - Folha de Londrina
31 dez 1969 às 21:33
- Reprodução
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Como reflexo dos estragos nas plantações causados pelo temporal na última segunda-feira (21), os preços das hortaliças no atacado já registravam alta de mais de 40% nesta quarta-feira (23) na Ceasa (Central de Abastecimento) de Londrina. O produto que mais subiu (43%) foi a alface (crespa e lisa), que passou de R$ 14 para R$ 20 (caixa com 18 pés). Depois vem a rúcula, que ficou 41% mais cara, subindo de R$ 0,83 para R$ 1,17 (maço individual).

Segundo Luiz Alberto Sovierzoski, responsável pelo departamento de estatística da Ceasa, pelo menos sete tipos de produtos apresentaram alta ontem. Ele informa que ainda não é possível saber quanto tempo os preços reajustados serão mantidos. O certo é que produto não vai faltar no mercado, já que o granizo atingiu alguns produtores em regiões isoladas.

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''O que acontece é que todo mundo fica sabendo dos estragos e os preços sobem no geral. Mas é muito incerto. Aqui é assim: de uma hora para outra os preços podem baixar'', observa Sovierzoski.

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Outros produtos que tiveram alta são o almeirão (maço individual), que passou de R$ 0,67 para R$ 0,83 (24%); a acelga (caixa com oito unidades), de R$ 10 para R$ 12 (20%); o agrião (maço individual), de R$ 1 para R$ 1,17 (17%); e o cheiro verde (maço com 12 unidades), de R$ 2,50 para R$ 3 (20%).

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Nos dias de ''pico'' (segunda, quarta e sexta), a Ceasa recebe de 250 a 300 produtores que entregam entre 400 e 500 toneladas de hortaliças e frutas na central. Do total de produtres, cerca de 60% são de Londrina. A produção abastece o Município e outras regiões do Paraná, além de estados vizinhos.


Consumidor

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Na quarta-feira, os preços para o consumidor ainda não tinham aumentado no geral. Procurada pela Folha, a gerência regional da Associação Paranaense de Supermercados não tinha informações a respeito. Representantes de alguns supermercados ouvidos pela reportagem, porém, informaram que só no decorrer da semana os preços poderiam mudar.


''Negociamos com os produtores duas vezes na semana. A última foi segunda-feira, antes do granizo. Portanto, os nossos preços são os mesmos do início da semana. Agora, vamos ver a partir de sexta-feira'', disse Flávio Manoel, do setor de compras da rede Viscardi.

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No Almeida Supermercados, o representante do setor de compras informou que até ontem nenhum item de hortaliça tinha subido. Mas os aumentos não estavam descartados a partir de hoje, principalmente em relação à alface.


Dezenas de horticultores de Londrina tiveram suas plantações atingidas pela chuva forte com granizo nos patrimônios Selva e Regina e Distrito do Espírito Santo, Zona Sul. Há casos de perda total na produção.


Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), que abrange Londrina e mais 18 municípios, não houve perdas nas lavouras da região em função do granizo do início da semana.

''A chuva foi em manchas, atingindo áreas bem localizadas. Nas regiões onde o milho safrinha e o trigo foram atingidos, as plantas podem rebrotar'', explica a engenheria agrônoma do Deral, Rosângela Zaparoli. Na região, a área plantada de milho safrinha é de 114.490 hectares, com produção prevista de 540.161 toneladas. De trigo, são 80.400 hectares, com estimativa de produção de 202.900 toneladas.


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