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Por déficit financeiro

Hospital Evangélico pede descredenciamento do SUS para partos de alto risco

Micaela Orikasa - Grupo Folha
10 ago 2022 às 14:14

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- Marcos Zanutto/Arquivo FOLHA
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O Hospital Evangélico de Londrina divulgou uma nota oficial sobre o pedido de descredenciamento do SUS (Sistema Único de Saúde) na realização de partos de alto risco. O texto diz que “após diversas intenções e tratativas para renovação do contrato de prestação de serviços ao SUS, vigente desde 2015 sem nenhum reajuste até o momento, apesar do aumento de custos e da demanda, este contrato hoje apresenta um déficit acima de R$ 2 milhões de reais por mês, e uma vez que não há nenhuma perspectiva até o momento de qualquer reajuste e readequação do contrato, tornou-se necessária a revisão do escopo dos serviços prestados.” 


A instituição filantrópica, fundada em 1948, afirma que notificou a 17ª RS (Regional de Saúde) no dia 4 de julho e o município de Londrina em 7 de julho “sobre a inviabilidade da manutenção do credenciamento para que houvesse tempo hábil para que os envolvidos realizassem as mudanças cabíveis”. 

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A nota do hospital reforça que houve um aumento de 30% na demanda dos casos materno-infantis desde fevereiro deste ano, sendo a maior parte deles casos de média e baixa complexidade, desconfigurando a pactuação de atendimento de alto risco da instituição. Ainda de acordo com o texto, tal fato que se deu com a mudança de fluxo da maternidade municipal realizada em fevereiro por meio do ofício CI nº 002/ 2022 – DUES/SMS, foi comunicado anteriormente à secretaria municipal de Saúde de Londrina. 

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Apesar do pedido de descredenciamento, o Evangélico mantém a prestação do serviço às gestantes de alto risco, enquanto aguarda a análise da prefeitura municipal. Nesta quarta-feira (10), o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, informou que o hospital Evangélico tem uma habilitação pelo Ministério da Saúde para gestação de alto risco, juntamente com o Hospital Universitário, e que o pedido será avaliado assim que o município tiver condições de remanejar as gestantes, sem que haja prejuízo à assistência.


CONTINUE LENDO: "Mudança não é possível no momento", diz secretário de Saúde de Londrina

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